Paulo Águas foi reeleito reitor da Universidade do Algarve

Com uma maioria expressiva

Paulo Águas foi reeleito reitor da Universidade do Algarve esta quinta-feira, dia 18, numa eleição disputada com Maria Tereza Cartaxo Muniz, professora de uma universidade do Brasil.

O atual responsável máximo conseguiu uma maioria expressiva de 20 votos, contra os dois conseguidos pela sua adversária. Houve sete votos em branco.

Contactado pelo Sul Informação, Paulo Águas congratulou-se com a confiança que o Conselho Geral da UAlg, órgão colegial responsável pela sua eleição, voltou a depositar nele, mas diz já só pensar no futuro.

E há várias metas bem definidas, uma delas de grande importância, na visão do reitor da universidade algarvia.

«Eu gostava muito de ter mais residências, até final do próximo mandato. (…) Espero que a principal marca seja o aumento do número de camas para os nossos estudantes», disse.

Isto depois de, nos últimos quatro anos, a equipa reitoral ter «reorganizado a instituição e criado um polo tecnológico no Campus da Penha», aquelas que, para Paulo Águas, «são marcas do atual mandato».

Outras metas passam, por aumentar o número de alunos, por encontrar financiamento para a investigação científica e valorizar os recursos humanos.

«Na questão do ensino, nós temos vindo a aumentar o número de estudantes. Queremos continuar a crescer, muito na base do retomar dos estudantes estrangeiros, que vieram em menor número devido a pandemia», disse.

A ambição do reitor reeleito é «voltar a ter mais de 10 mil alunos, dentro de quatro anos».

Também na agenda da nova equipa reitoral estará a investigação científica. «O grande desafio coloca-se já em 2022/23, com a avaliação da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Temos de nos preparar para isso, mas também procurar outras formas de financiamento, nomeadamente o proveniente de programas europeus que são geridos centralmente [por Bruxelas]».

No que toca à Governança, Paulo Águas traça como objetivo «continuar a melhorar os nossos serviços e continuar a política de valorização dos recursos humanos».

Isso passa, por um lado,  «pela abertura de concursos para progressão na carreira» e, por outro, pelo «recrutamento para a base», tendo em conta que «ao crescer, a universidade também precisa de investir em mais recursos humanos», mesmo que isso signifique custos acrescidos.

Nos próximos quatro anos, também haverá uma maior aposta «naquilo que eu chamo de pontas: os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) e os doutoramentos».

Estes dois ciclos representam atualmente, ao nível de alunos, «7% do total, 3,5% cada», sendo o objetivo de Paulo Águas que venham a crescer «para os 10%».
 

 

 



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