Mercado de Produtores de Almancil celebra São Martinho com distribuição de castanhas

Também neste dia, o Mercado de Produtores recebe a exposição “Espantalhos, os guardiões das nossas hortas e da nossa fruta”

O Mercado de Produtores de Almancil comemora também o São Martinho e vai ter durante a manhã de hoje, 11 de Novembro, até às 13h00, a distribuição gratuita de castanhas a todos os visitantes que passarem por este espaço, numa iniciativa da Câmara de Loulé e da Junta de Freguesia.

Não sendo a castanha um produto endógeno do concelho de Loulé, «faz parte de muitos outros territórios do país e está bem enraizado nas celebrações do São Martinho», pelo que esta iniciativa pretende «promover junto do público, em particular dos muitos visitantes estrangeiros, algo verdadeiramente genuíno e que faz parte da tradição portuguesa», começa por explicar a autarquia louletana.

Também hoje, o Mercado de Produtores recebe a exposição “Espantalhos, os guardiões das nossas hortas e da nossa fruta”.

A exposição terá bonecos feitos de roupas velhas e chapéu, em muitos casos recheados com trapos, palha, estopa ou outros materiais, que são colocados no meio de hortas ou outras plantações, simulando a presença do ser humano.

O objetivo dos espantalhos é o de espantar aves e proteger os cultivos, mas são, sem dúvida, «uma das tradições do mundo rural que perdurou ao longo dos tempos e serão aqui “resgatados” pela organização do Mercado de Produtores», realça o município de Loulé.

 

 

O Mercado de Produtores, localizado junto à ASCA – Associação Social e Cultural de Almancil, que acontece semanalmente, às quintas-feiras, é uma iniciativa do município de Loulé, em parceria com a Junta de Freguesia, a Infraquinta e a Infralobo, constituindo um espaço diferenciado de venda de fruta, legumes e produtos agroalimentares.

Destina-se à comercialização da produção local pelos agricultores e transformadores, e contribui para «a viabilização de cadeias curtas agroalimentares e para estimular a economia de proximidade, reter valor e população no território e simultaneamente aproximar produtores de consumidores, reforçando a autonomia e sustentabilidade das comunidades», conclui a autarquia.

 



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