Nuno Marques, presidente do Algarve Biomedical Center (ABC), considerou esta segunda-feira, 28 de Junho, que a decisão, que entrou em vigor esta segunda-feira, 28 de Junho, de suspender as aulas presenciais em cinco municípios algarvios se justifica pelo «número significativo de casos ativos».
O ABC, de resto, congratula-se com esta medida que afeta as aulas presenciais do 1º e 2º ciclos dos concelhos de Albufeira, Faro, Loulé, Olhão e São Brás de Alportel.
Numa nota enviada à imprensa, Nuno Marques, presidente do ABC, explica que «só assim é possível travarmos as cadeias de transmissão».
Este responsável alerta ainda para a necessidade de se manterem as medidas de proteção.
«O uso de máscara, o distanciamento físico e a higienização frequente das mãos são hábitos que vieram para ficar. É essencial que as pessoas percebam que é possível ter vida social sem descurar os cuidados necessários para manter a pandemia controlada, independentemente de estarmos vacinados. Não há por que não desfrutar do Algarve em segurança», defende.
A decisão de suspender as aulas presenciais para o 1º e 2º ciclos nestes cinco municípios algarvios foi conhecida no final deste domingo e teve em conta a situação epidemiológica.
Em declarações aos jornalistas já hoje, a delegada regional de Saúde do Algarve disse que o estado da pandemia levou a que fosse necessário «fazer qualquer coisa».
Segundo a Administração Regional de Saúde (ARS), há atualmente «816 casos confirmados ativos de Covid-19», nestes concelhos, com uma taxa de incidência a 14 dias (casos por 100.000 habitantes) de 583 para Albufeira, 329 para Faro, 448 para Loulé, 403 para Olhão e 326 para São Brás de Alportel».
Ainda assim, a medida já mereceu críticas da parte das associações de pais, nomeadamente por ter sido comunicada a um domingo.
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