Já foram injetados na economia 48% dos fundos europeus do CRESC Algarve 2020

Anunciou esta segunda-feira José Apolinário

José Apolinário – Foto: Hugo Rodrigues | Sul Informação

Já foram injetados na economia algarvia quase metade dos 318 milhões de euros de fundos comunitários do Programa Operacional CRESC Algarve 2020, anunciou esta segunda-feira José Apolinário, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, num encontro com os jornalistas.

Segundo o responsável máximo por esta entidade, a taxa de execução do Programa Operacional algarvio, cujos projetos aprovados podem ser concluídos até 2023, «está a aproximar-se dos 50%». Quanto à taxa de compromisso, «chegou agora aos 100 por cento».

«A nossa taxa de execução era de 48% no final de Maio e queremos chegar aos 49% no final de Junho. O nosso objetivo é chegar aos 60% de execução até ao final do ano», disse.

Neste momento, «os privados têm uma taxa de execução superior às entidades públicas».

Entre as iniciativas privadas, contam-se projetos de empresas como a Água Monchique, a Sun Concept, a Intelmatis e a Sparos, entre muitas outras.

Da lista fazem, igualmente, parte projetos que envolvem a academia, nomeadamente o de promoção do envelhecimento ativo, do Algarve Biomedical Center, e o Centro de Simulação Médica da Faculdade de medicina da Universidade do Algarve.

A área da saúde e bem estar, na qual se inserem estes dois últimos projetos, tem um peso de 5% no bolo total do Algarve 2020, o que representa uma comparticipação «de 17 milhões de euros».

Estes e outros projetos apoiados pelo CRESC Algarve 2020 podem ser melhor conhecidos em vídeos publicados pela CCDR do Algarve no canal do You Tube deste Programa Operacional, numa iniciativa que pretende «estimular» o tecido empresarial e os agentes da região a avançar com candidaturas a fundos europeus.

 

 

A partir daqui, e depois de, no final do mês passado, ter chegado à meta dos 100% de compromisso, a CCDR do Algarve, a entidade gestora do PO CRESC Algarve 2020, vai começar a preparar-se para aceitar candidaturas em overbooking, ou seja, que ficarão em lista de espera para receber financiamento europeu.

«Estamos neste momento a acertar como será o overbooking, mas também vamos começar a descomprometer. Esse é outro ponto: quem não tiver condições para executar, terá de dar o lugar a outros, trate-se de entidades privadas ou públicas», avisou.

Afinal, salientou José Apolinário, ao candidatar projetos a Fundos da União Europeia, os proponentes também «assumem o compromisso de garantir a sua execução».

«Vamos ter de passar a uma fase de descomprometer alguns projetos, de modo a garantir uma plena execução dos fundos», resumiu.

José Apolinário acrescentou que, para já, «os projetos mais emblemáticos estão em execução ou em procedimento» e vão mesmo avançar.

 

 

 

 



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