Não faltam interessados em explorar os antigos postos fiscais de Burgau e Sagres

Os dois imóveis do concelho de Vila do Bispo foram, de longe, os mais cobiçados, entre os sete a concurso

Há 94 interessados garantir os direitos de exploração turística do antigo Posto Fiscal do Burgau e 33 candidatos a obter os mesmos privilégios, relativamente ao antigo Posto Fiscal de Sagres, dois dos sete imóveis de todo o país afetos ao Fundo Revive Natureza que foram alvo de um concurso.

Os dois edíficios do concelho de Vila do Bispo, os únicos do Algarve a concurso, são, de longe, os mais cobiçados e concentram, entre si, 127 das 161 candidaturas recebidas. O pódio é fechado pelo antigo Posto Fiscal da Foz do Lima, que tem 16 pretendentes.

A fase de candidaturas terminou na passada sexta-feira, já depois de ter sido prolongada.

Concluída a fase de concurso, lançada a 18 de Novembro de 2020 pela Turismo de Fundos, inicia-se, agora, o procedimento de análise das propostas.

«O Fundo Revive Natureza poderá vir a conceder financiamento às entidades a quem for atribuído o direito de exploração dos imóveis, criando-se, assim, as melhores condições para a concretização dos respetivos investimentos», segundo o gabinete do ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital.

«A Turismo Fundos fará a gestão global da rede de imóveis do Estado, distribuídos de norte a sul do país, entre os quais se contam, na sua maioria, antigas casas de guardas florestais e antigos postos fiscais, que serão arrendados ou concessionados para fins turísticos, através de concurso, ficando sujeitos a um conjunto de regras de utilização e de gestão em rede, nomeadamente quanto ao uso da marca REVIVE NATUREZA, consumo de produtos locais, sustentabilidade ambiental e valorização do território», acrescentou.

Para Rita Marques, secretária de Estado de Turismo, «a recuperação e valorização de imóveis públicos, devolutos há décadas, na sua maioria localizados em espaços com valores patrimoniais naturais, que dispõem de um elevado potencial de atração turística, continua a ser uma prioridade».

«Mais uma vez, o interesse por parte dos privados na recuperação e valorização destes ativos, ultrapassou as melhores expectativas, evidenciando que o mercado acredita no futuro do setor», acrescentou.

 

 



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