Arte “Pela paz, contra as armas nucleares” mostra-se na Biblioteca da Universidade do Algarve

Mostra estará patente durante o mês de Março

O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), em parceria com a Peace and Art Society (PAS), e a Biblioteca da Universidade do Algarve, voltam a ter patente uma exposição de artes plásticas, “Pela paz, contra as armas nucleares”, no hall da Reitoria da UAlg, durante o mês de Março.

Esta mostra começou a sua itinerância pelo Algarve, em Fevereiro do ano passado, em Aljezur, que foi interrompida por circunstâncias provocadas pela Covid-19 até Novembro, quando se realizou a mostra em Vila Real de Santo António.

Devido às restrições impostas pela pandemia, não haverá lugar à inauguração, mas, «ainda assim, a exposição encontra-se disponível para ser visitada durante todo o mês de Março», realça a CPPC.

«75 anos depois do holocausto de Hiroxima e Nagasaki, em 1945, com centenas de milhares de mortos e efeitos que até hoje perduram, o armamento nuclear continua a ser desenvolvido e hoje apenas 1% das ogivas nucleares existentes chegaria para destruir a civilização humana. O desarmamento nuclear global é uma questão central na defesa da paz, para a sobrevivência da própria espécie humana e da manutenção da vida sobre a Terra como hoje a conhecemos», realça a organização.

A questão do armamento nuclear está em «cima da mesa» e o CPPC «tem desenvolvido várias ações para promover a campanha pelo Tratado de Proibição de Armas Nucleares».

O Tratado de Proibição de Armas Nucleares foi lançado em Julho de 2017 pelos 122 Estados participantes na conferência das Nações Unidas, realizada «com o objetivo de negociar um instrumento juridicamente vinculativo para a proibição de armas nucleares, que conduza à sua total eliminação. Com a ratificação das Honduras, no passado dia 24 Outubro, atingiu-se a marca necessária para a entrada em vigor do Tratado».

O Conselho Português para a Paz e Cooperação «saúda a ratificação por 50 estados do Tratado de Proibição de Armas Nucleares», que permitiu que entrasse em vigor em Janeiro deste ano.

Este facto, realça o Conselho, «constitui uma significativa vitória dos que, em todo o mundo e também em Portugal, se batem há décadas pela interdição deste tipo de armamento. Ao mesmo tempo que aumenta a pressão sobre os restantes Estados para que, com a sua adesão plena ao tratado, contribuam para um mundo livre de armas nucleares».

O CPPC tem em curso uma campanha para que também Portugal se junte ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares.

 

 

 



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