Inframoura «antecipa em dez anos» meta europeia de descarbonização

Empresa municipal de Loulé avançou para a aquisição de energia 100% limpa para “alimentar” os edifícios e instalações sob sua gestão.

A Inframoura prepara-se para «antecipar em dez anos a meta europeia de descarbonização, evitando a emissão de cerca de 3.300 toneladas de dióxido de carbono (CO2)», ao avançar para a aquisição de energia 100% limpa para “alimentar” os edifícios e instalações sob sua gestão.

A empresa municipal do concelho de Loulé, responsável pela gestão das infraestruturas e espaço público de Vilamoura e núcleos urbanos contíguos, abriu um concurso público internacional «de aquisição de energia a todos os edifícios e instalações», que «estabelece como obrigatório o fornecimento de energia 100% de origem em fontes renováveis».

«Serão mais de 460 Mwh para um período total de 3 anos. Esta opção surge numa ótica de reinvestimento dos benefícios gerados pelas poupanças obtidas através da produção de energia própria pelos sistemas fotovoltaicos que têm vindo a ser implementados (com 80kwp já em funcionamento), bem como dos ganhos em eficiência que têm vindo a ser gerados, fruto de uma análise e atuação sistemática aos vários sistemas responsáveis pelos consumos de energia, assim como pela sensibilização e capacitação dos colaboradores», descreve a Inframoura, que já garantiu, em 2020, a certificação pela norma ISO 50001 – Sistemas de Gestão de Energia.

 

 

A empresa diz que vai reforçar o «compromisso de desenvolvimento sustentável da ONU aliado à Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas de Loulé», através da «redução em mais de 55% das suas emissões totais (tendo por referência o ano de 2018 que serviu de base para o desenvolvimento do plano de descarbonização»).

«Com esta medida, a Inframoura antecipa o objetivo traçado em dezembro de 2020 pelo Conselho Europeu de redução de 55% as emissões de CO2 para 2030, o que terá como consequência, que todo o processo de armazenamento e distribuição de água e drenagem de águas residuais passem a ser carbono neutros», concluiu a Inframoura.

 

 



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