Há surtos em 12 lares do Algarve, envolvendo um total de 421 casos

Estes surtos são mesmo aquilo «que mais preocupa» as entidades ligadas à saúde

Há 12 surtos ativos em lares do Algarve, com um total de 421 casos, entre utentes e funcionários, revelou esta sexta-feira, 22 de Janeiro, a delegada regional do Algarve. 

De acordo com Ana Cristina Guerreiro, estes surtos são mesmo aquilo «que mais preocupa» as entidades ligadas à saúde, uma vez que o trabalho tem de ser de «proteção dessas comunidades».

Os lares com casos positivos de Covid-19 espalham-se um pouco por toda a região, sendo que os dados divulgados pela delegada regional, e referentes aos casos, são números acumulados, desde o início dos surtos. Ou seja, não quer dizer que todas as pessoas em cada uma das estruturas estejam doentes neste momento, porque os números se referem a todos os casos identificados desde que o surto começou.

No concelho de Albufeira, há duas situações: uma no Lar de São Vicente, que já provocou 40 casos, e outra no Lar do Roseiral (57 infetados).

Em Faro, há utentes e funcionários infetados em três lares: na Santa Casa da Misericórdia (3 casos), Casa dos Rapazes, na valência de lar para infância e juventude (31), e no Cantinho do Avô, em Santa Bárbara de Nexe, onde há 40 infetados.

 

Ana Cristina Guerreiro – Foto: Pedro Lemos | Sul Informação

 

Já no concelho de Loulé, os lares com casos positivos são o da Tôr (27 infetados) e a Santa Casa da Misericórdia (6).

Em Silves, há casos em duas instituições. Trata-se da Misericórdia de Armação de Pêra, numa situação de que o Sul Informação já deu conta, e que tem um total de 14 infetados, e da Unidade de Cuidados Continuados de Algoz (69).

Por fim, existem infetados no Lar Rainha D. Leonor, em Lagos, num total de 35 casos, no lar para deficientes da ACASO, em Olhão, com 16 infetados, e no Lar de Santa Maria, em Tavira, que contabiliza, desde que começou o surto, um total de 74 casos.

Os surtos são considerados encerrados 28 dias após o surgimento do último caso nesse local.

Segundo o último balanço, feito hoje pela Proteção Civil, os surtos já obrigaram a ativar quatro brigadas de intervenção rápida, constituídas por 15 pessoas, para o Lar Residencial São Vicente, Associação Porta Amiga (Tavira) e ACASO (Olhão) e Santa Casa da Misericórdia de Armação de Pêra, em Silves. Estas brigadas destinam-se apoiar os utentes, substituindo os funcionários doentes ou em isolamento.

 

 

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