Carteiros de Monchique passam a ter de ir a Portimão para depois voltarem…a Monchique

Balcão de Monchique dos CTT não será encerrado e continuará a funcionar normalmente

Os carteiros de Monchique vão passar a ter de ir a Portimão, para depois…regressarem a Monchique e entregarem a correspondência. Em causa, está uma alteração dos Centros de Distribuição Postal (CDP) dos CTT, que deverá entrar em vigor «já na próxima semana». 

Ainda assim, o Balcão de Monchique dos CTT não será encerrado e continuará a funcionar normalmente. Essa foi a garantia deixada por Gilda Carrasco, diretora de área dos CTT, numa reunião com Rui André, presidente da Câmara de Monchique.

Ao Sul Informação, o autarca explicou que «não haverá alterações dos percursos, nem do número de carteiros»: apenas uma mudança logística que obrigará estes profissionais a ter de iniciar o seu trabalho em Portimão.

Esta alteração surge porque «os CTT estão a reorganizar os seus serviços, nomeadamente em relação aos chamados “centros de distribuição postal” (CDP), que, na prática correspondem aos locais onde a correspondência é concentrada, para ser posteriormente distribuída pelos carteiros nos seus giros», enquadrou o presidente da Câmara, numa publicação no Facebook.

Até agora, apesar de Monchique já estar na dependência do Centro de Distribuição de Portimão, as voltas eram organizadas em Monchique, algo que mudará com esta alteração.

Ouvidos estes esclarecimentos, da parte dos CTT, Rui André diz que «o importante é manter o serviço em padrões de satisfação e sem atrasos na distribuição do correio e, sempre que possível, também sem grandes transtornos, nem consequências negativas para trabalhadores e população».

 

Rui André – Foto: Elisabete Rodrigues | Sul Informação

 

Ainda assim, o autarca reconhece que haverá «um transtorno maior para o dia a dia de trabalho dos carteiros, com deslocações que poderiam ser evitadas».

O presidente da Câmara de Monchique também depreendeu que «o objetivo é agenciar estes serviços no futuro, o que, na prática, pode ser negativo», apesar de o mais importante é que sejam «garantidas as funções dos CTT», com o seu «importante trabalho de proximidade, que têm junto da nossa população mais rural».

«Irei acompanhar este processo de forma a garantir a manutenção dos níveis de qualidade que nos são merecidos e justos, pois não devem existir populações de primeira e de segunda. Irei também acompanhar se esta alteração irá implicar mais do que já é evidente e que se prende com as deslocações, provavelmente evitáveis, dos trabalhadores e a sua evidente e natural desmotivação», conclui o autarca que espera, ainda assim, a «reversibilidade desta decisão».

 

 

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