Banco Alimentar apela à ajuda de todos para ultrapassar «situação dramática» no Algarve

Vai ser possível ajudar com as campanhas vale e online

A «situação no Algarve é dramática» e «todos somos poucos» para ajudar. Este ano, não haverá a tradicional campanha de Natal de recolha de alimentos do Banco Alimentar contra a Fome, nos super e hipermercados da região, mas não é por isso que vai deixar de ser possível apoiar quem mais precisa, num momento de particular sofrimento.

Ao Sul Informação, Nuno Cabrita Alves, presidente do Banco Alimentar contra a Fome no Algarve, explicou que, devido à Covid-19, «não haverá campanha em loja, mas teremos as campanhas vale e online».

Assim, de 26 de Novembro a 13 de Dezembro, decorrerá a campanha “Vale” em todas as lojas do Algarve do Auchan, Continente, Lidl, Minipreço, Pingo Doce, Aldi, Intermarché, Makro e Apolónia. A grande novidade, segundo Nuno Cabrita Alves, é a introdução «do Aldi, Intermarché e Apolónia».

No ato de pagamento das compras, todos podemos ajudar, comprando um vale. Os produtos necessários são leite, arroz, massa, leguminosas (grão, feijão e lentilhas), conservas de peixe, cereais, azeite, salsichas e óleo.

Também através da campanha online, se podem fazer doações de alimentos.

 

Nuno Cabrita Alves

 

Segundo Nuno Cabrita Alves, as expetativas para estas duas modalidades de campanha são «boas».

«Em Maio, quando também não houve campanha em loja, aconteceu o mesmo e tivemos bons números, recolhendo 35 toneladas. Agora, temos o objetivo de atingir ainda mais, numa época que é de Natal», explicou.

E a verdade é que, devido à pandemia e a toda a crise social a ela associada, não tem havido mãos a medir. Desde Março, o Banco Alimentar contra a Fome no Algarve passou de 104 instituições apoiadas para 166, estando mais seis em processo de admissão.

O número de pessoas apoiadas passou de 16.201 para 25.139, havendo ainda um incremento no número de famílias apoiadas de 5.408 para 8.382.

Nuno Cabrita Alves descreve a situação com uma palavra: «dramática».

«Temos mais instituições a contactarem-nos e o número de pessoas ajudadas tem crescido e crescido. Em 14 anos, não há paralelo com o que estamos a viver atualmente», disse.

Por isso, o presidente do Banco Alimentar contra a Fome no Algarve apela à solidariedade de todos: «isto é mesmo um grande problema e temos de acreditar na bondade de cada um. Todos somos poucos».

 

 

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