Três mulheres «bastante idosas» morrem de Covid-19 no Algarve

Revelou há pouco a delegada regional de saúde do Algarve

Morreram mais três pessoas de Covid-19 no Algarve, todas elas mulheres «bastante idosas», revelou há instantes Ana Cristina Guerreiro, delegada regional de saúde, durante a conferência de imprensa de balanço da situação epidemiológica na região algarvia.

Uma das vítimas é a utente do Lar da Santa Casa da Misericórdia de São Brás de Alportel, de 94 anos, que morreu no Hospital de Faro.

Segundo Ana Cristina Guerreiro, as  outras duas mulheres eram «de Vila Real de Santo António e de Tavira» e também estavam internadas na mesma unidade hospitalar. Uma tinha mais de 90 anos e a outra tinha 87.

Desta forma, são agora 34 as mortes contabilizadas pela Autoridade de Saúde Regional do Algarve, um número bem acima do apresentado pela Direção Geral de Saúde nos seus relatórios diários.

«Nós estamos em cima do acontecimento, mas pode levar algum tempo para a DGS analisar e confirmar», disse a delegada regional de saúde.

Estas mortes são reportadas num dia em que há mais 56 casos de Covid-19 na região algarvia, o que faz aumentar o total acumulado desde o início da pandemia para 2723 infetados com o novo coronavírus.

O número de casos ativos também subiu, fixando-se, hoje, nos 879 (+45).

Quanto ao número de doentes Covid-19 internados nos hospitais do Algarve, subiu para 34 (mais 3), dos quais três nos cuidados intensivos (os mesmos de ontem).

No que toca ao Índice de Transmissão, o chamado RT, «nos últimos 16 dias tem variado entre os 1,02 e os 1,14. No último relatório, foi de 1,09, com uma média de 46 casos por dia. É o mais baixo de todas as regiões do continente», explicou Paulo Morgado, presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve.

Ainda assim, «a pandemia continua a preocupar. Temos um aumento significativo do número de casos na região, situação que teremos de acompanhar, para conseguir controlar o problema».

«Sempre que necessário, vamos renovar o apelo para que as pessoas respeitem as regras que são definidas. É muito natural que tenhamos novas regras, no sentido de restringir ainda mais, tendo em conta que esta doença se transmite no contacto entre as pessoas«, acrescentou Paulo Morgado.

 

 

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