Depressão Bárbara já causa «pequenas inundações» e vai continuar pelo Algarve

Site Meteofontes avisa que a situação se pode complicar ao final da tarde

Foto: Hugo Rodrigues | Sul Informação

 

A depressão Bárbara chegou hoje em força ao Algarve e causou «pequenas inundações, principalmente na via pública, mas também em algumas habitações», a larga maioria em Faro, Olhão e Tavira.

Contactado pelo Sul Informação, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro revelou que foram registadas, na madrugada e início da manhã de hoje «cerca de 30 ocorrências ligadas às condições meteorológicas, mas nada de muito preocupante».

Em Olhão, por exemplo, inundou o túnel sob a linha férrea, perto da estação da CP, que liga a Avenida da República à Avenida Bernardino da Silva – algo que é, de resto, habitual, sempre que chove com maior intensidade.

 

 

Noutros locais também houve inundações, que, em muitos casos, foram rapidamente resolvidas «depois de os operacionais terem limpado as sarjetas e as linhas de água» nas imediações.

Também houve a necessidade de proceder à limpeza de vias, nomeadamente a EN124, em Benafim, no concelho de Loulé, devido à queda de uma árvore.

Durante a madrugada, as zonas mais fustigadas pela chuva intensa e pelo vento forte foram o Sotavento Algarvio e o interior sul alentejano, mas esta manhã a pluviosidade deslocou-se para o Barlavento Algarvio, ainda que sem causar grandes problemas, pelo menos até meio da manhã.

Segundo o Meteofontes, a chuva e o vento forte a muito forte, «com rajadas a poderem chegar aos 110km/h em alguns locais do litoral Centro e Sul», vão continuar ao longo do dia.

E embora o Algarve e o Baixo Alentejo não estejam incluídos na lista do Aviso Vermelho, que conta com cinco distritos (Castelo Branco, Lisboa, Santarém, Setúbal e Portalegre), não deixam de estar sob o também preocupante Aviso Laranja.

«A situação poderá ser, de facto, complicada, atendendo aos acumulados previstos (acima dos 60 milimetros em três horas em alguns locais). Ainda para mais, se este período de precipitação mais intensa coincidir com a maré cheia (ao final da tarde), poderemos ter ainda mais problemas nas zonas já propícias a inundações e junto ao litoral», avisa o Meteofontes.

 

 

Fotos: Hugo Rodrigues | Sul Informação

 

 

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