Testes feitos hoje a funcionários e professores da Pinheiro e Rosa deram todos negativo

Direção decidiu terminar com as aulas presenciais

Os testes feitos este domingo, 21 de Junho, a funcionários e professores da Escola Secundária Pinheiro e Rosa, de Faro, deram todos negativo. 

Em comunicado, Francisco Soares, diretor do Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa, explica como, «após termos tido conhecimento destes dois novos casos, elaborámos uma nova lista de pessoas que contactaram mais de perto e recentemente com as funcionárias que agora testaram positivo».

Essa lista, que incluía funcionários e professores, foi entregue ao delegado de Saúde, tendo sido testadas um total de 19 pessoas.

De resto, o Agrupamento de Escolas decidiu terminar com as aulas presenciais na Pinheiro e Rosa para os cerca de 150 alunos do 11º e 12º anos de escolaridade.

«Vamos manter as decisões entretanto tomadas no dia de hoje e permaneceremos vigilantes quanto à evolução da situação na nossa comunidade», diz Francisco Soares.

«A investigação epidemiológica está em curso e será garantida a vigilância de contactos pelas Autoridades de Saúde, que irão identificar e manter em isolamento profilático e vigilância os contactos diretos dos casos confirmados», acrescenta.

A Escola Secundária Pinheiro e Rosa, apesar de ter ter sido desinfetada na passada sexta-feira, continuará fechada ao público por 14 dias (a contar do passado dia 19 de Junho, quando se registou o primeiro caso.).

Os serviços administrativos da Escola Secundária Pinheiro e Rosa encontram-se, por isso, temporariamente encerrados.

O atendimento presencial vai ser efetuado exclusivamente na Escola Básica Dr. José de Jesus Neves Júnior (289 892 090).

Quanto a ajudas, Francisco Soares explica como «temos os psicólogos do agrupamento a prestar o apoio necessário a todos quantos sentem maior angústia para lidar com a situação».

«Temos de assumir que a atual situação relativa à Covid-19 nos impõe um retrocesso relativamente ao processo de desconfinamento que o país estava a levar a cabo», considera o diretor.

Além da distância social, Francisco Soares reitera «a necessidade de continuarmos a cumprir a higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool-gel, bem como o uso da máscara como a atitude mais solidária em tempo de pandemia».



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