Fundação Champalimaud e ABC fazem 1235 testes serológicos em Loulé

Custo será assumido pela fundação

A Fundação Champalimaud e o Algarve Biomedical Center (ABC) vão fazer testes serológicos no âmbito da pandemia de Covid-19 a 1235 pessoas de serviços essenciais do concelho de Loulé, anunciou hoje a Fundação.

O objetivo deste estudo é «perceber o grau de imunidade da população testada para guiar medidas futuras na fase de recuperação da pandemia e da retoma da atividade económica», explicou a Fundação Champalimaud num comunicado.

A Fundação Champalimaud referiu que estes testes a «profissionais de saúde e de risco de Loulé», realizam-se ao abrigo de um protocolo celebrado com o ABC e que vão contribuir para a «definição da seroprevalência para SARS-CoV-2 no concelho algarvio».

«Neste estudo serão testados profissionais de saúde, agentes de segurança e de proteção civil, funcionários de lares e instituições similares, funcionários das empresas de serviços da administração central ou local e jornalistas, num total de 1235 testes», precisou a Fundação, que faz investigação de ponta em neurociências e no cancro.

O comunicado adianta que vão ser realizados testes serológicos «por imunoensaio enzimático (ELISA)» e os resultados vão permitir ter «uma determinação quantitativa de anticorpos humanos da classe de imunoglobulinas IgG contra uma proteína de superfície de SARS-CoV-2», o vírus que provoca a Covid-19.

«Este teste permite detetar se um indivíduo tem, ou não, anticorpos contra o vírus no seu sangue, ou seja, se esteve ou não em contacto com o novo coronavírus», esclareceu.

A Fundação Champalimaud acrescentou que, «pontualmente, poderão ser usados testes serológicos rápidos (POCT) para deteção de IgM e IgG» e que os «indivíduos detetados com testes serológicos positivos serão adicionalmente testados por RTqPCR para aferição de potencial carga viral ativa».

O Algarve Biomedical Center vai fazer a «recolha de amostras sanguíneas, recolha de soro, logística de transporte e possíveis testes virais (RT-qPCR)», sublinhou a fundação científica.

A instituição, uma das referências internacionais da investigação nas neurociências e cancro, revelou ainda que o custo deste trabalho será «inteiramente assumido pela Fundação Champalimaud».

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