Vitória de Francisco Amaral foi «castigo para a oposição»

Coligação PSD/CDS-PP conseguiu 60% dos votos

Um «castigo para a oposição, que durante um ano e meio só soube obstaculizar». É desta forma que o social-democrata Francisco Amaral analisa o resultado das Eleições Intercalares deste domingo, em Castro Marim, que lhe devolveram a maioria perdida em 2017  e reforçaram a sua posição enquanto presidente da Câmara.

Desta feita, a coligação Castro Marim + Humano, que junta PSD e CDS-PP, conseguiu um resultado próximo dos 60%, que lhe permitiu eleger três vereadores em cinco. Assim, além do presidente Francisco Amaral e da vice Filomena Sintra, a coligação no poder passa a contar com um terceiro vereador, neste caso, Victor Rosa.

Já o PS mantém dois vereadores, os mesmos que havia conseguido eleger nas Eleições Autárquicas de 2017. Além de Célia Brito, que já antes fazia parte do executivo, foi eleito Vítor Esteves.

A CDU, que apresentou uma candidatura liderada por Nuno Osório, não conseguiu um lugar no executivo camarário.

Também de fora fica o movimento Castro Marim Primeiro, do antigo presidente de Câmara José Estevens, que abandonou o PSD e se candidatou como independente. Em 2017, Estevens conseguiu ser eleito como vereador, mas acabou por não se apresentar a votos nestas Eleições Intercalares por não ter condições financeiras para avançar com nova candidatura independente.

Para Francisco Amaral, este domingo «fez-se justiça». «A população percebeu o que se passou no último ano e meio» e castigou a oposição, acredita o edil reeleito.

As eleições de hoje foram apenas para a Câmara Municipal, não tendo havido mudanças ao nível da Assembleia Municipal nem das Juntas de Freguesia. Desta forma, a coligação PSD/CDS-PP continua a não ter a maioria na AM.

Ainda assim Francisco Amaral acredita que o resultado de hoje lhe dará «outras condições para governar em Castro Marim».

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