Trabalhadores do Golfe da Quinta do Lago e da Praia da Oura fazem greve

Greves são motivadas pela luta por melhores salários e condições de trabalho

Os trabalhadores do Golfe da Quinta do Lago, em Loulé, e do Clube Praia da Oura e do Oura Praia Hotel, do Grupo MGM Hotels & Resorts, em Albufeira, cumprem dias de greve hoje e amanhã, sábado e domingo, respetivamente.

No que toca aos funcionários do Golfe da Quinta do Lago, a greve de hoje é «pelo aumento dos salários, o fim da repressão e a retirada dos processos disciplinares instaurados a 11 trabalhadores, a regularização dos horários de trabalho e a reposição do pagamento dos feriados e folgas trabalhadas com um acréscimo de 200%», segundo o Sindicato da Hotelaria do Algarve (SHA).

Os sindicalistas asseguram que a empresa, que antes havia recusado reunir-se com os trabalhadores, solicitou uma reunião esta manhã, no decorrer da greve. Do encontro saiu  «o compromisso da empresa analisar as reivindicações dos trabalhadores e marcar uma nova reunião, num prazo de uma semana, para se tentar chegar a um acordo que possa por fim ao conflito».

No caso dos trabalhadores do Clube Praia da Oura e do Oura Praia Hotel, foi decidido em plenário que se avançaria para a greve e para uma concentração junto às unidades hoteleiras, no domingo de manhã.

«A administração do Grupo MGM, que se recusava a dar aumentos salariais em 2019, veio ontem apresentar uma contraproposta que os trabalhadores rejeitaram», segundo o sindicato.

«Os trabalhadores exigem aumentos salariais com retroactivos a 1 de Janeiro deste ano e que a administração assuma por escrito que vai resolver, no curto prazo, o problema da falta de trabalhadores qualificados nas secções e a falta de materiais e produtos», acrescentou o SHA.

Os sindicalistas consideram «inadmissível a continuada falta de resposta da administração às justas reivindicações dos trabalhadores, que não só pretendem melhorar as suas condições de trabalho e de vida mas também visam melhorar a qualidade do serviço prestado aos turistas».

«Para um turismo de qualidade é imprescindível os trabalhadores serem valorizados e serem lhes garantidas boas perspectivas de futuro», conclui o sindicato.

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