CDS pede ao Governo que melhore «no imediato» segurança no IC27 em Odeleite

Os centristas falam em relatos «quase diários» de situações de perigo e de vítimas mortais

O CDS quer que sejam colocados, «no imediato», semáforos de redução de velocidade e uma passadeira no IC27, em Odeleite, para aumentar a segurança na zona em que esta estrada atravessa a localidade do concelho de Castro Marim.

Os centristas sugeriram ao Governo que avance, desde já, com esta medida e que promova, «a curto prazo, a construção de uma rotunda ou uma passagem superior ou inferior para peões».

As sugestões foram feitas pelos deputados do CDS-PP Teresa Caeiro, eleita pelo círculo do Algarve, e Hélder Amaral, numa pergunta enviada ao Ministro do Planeamento e das Infraestruturas.

Segundo os parlamentares centristas, «a população de Odeleite e todos aqueles que a visitam e pretendem aceder de forma pedonal a determinadas zonas da barragem, só conseguem fazê-lo atravessando o IC27, uma vez que a zona urbana se desenvolve a norte da rodovia e a barragem de Odeleite se situa no lado oposto, onde também se encontra um estabelecimento de restauração e para onde está prevista a Praia Fluvial/Centro de Atividades Náuticas de Odeleite».

«A existência na via de um separador central e de uma rede de proteção (entretanto cortada pela população) não têm tido o efeito desejado. Tanto os habitantes locais como os turistas que visitam a aldeia de Odeleite atravessam sistematicamente o IC27, colocando em perigo a sua vida e a de terceiros. A justificação é a de que não há alternativa ao atravessamento», acrescentam.

Isso leva a que sejam «quase diários os relatos tanto de situações de perigo como, infelizmente em alguns casos, de acidentes mortais veiculados pela comunicação social».

«É urgente encontrar uma solução que permita aos peões atravessar em segurança o IC27 em Odeleite – uma rotunda ou uma passagem superior ou inferior para peões, ou até, no imediato, a colocação de semáforos de redução de velocidade e uma passadeira –, por forma a evitar mais vítimas e a permitir que todos, habitantes e turistas, possam, em segurança, usufruir das margens da barragem e, no futuro, da Praia Fluvial/Centro de Atividades Náuticas», defendem os deputados do CDS-PP.

Comentários

pub