A Câmara de Loulé emitiu uma nota de pesar pelo falecimento de João Santos, ocorrido no dia 24 de Dezembro. A autarquia considera que o fundador da associação Almargem foi um «despertador de consciências ecológicas».
A autarquia salientou «o valioso contributo que o professor João Santos deu à causa da preservação e defesa dos valores ambientais, designadamente com a fundação da Associação Almargem no ano de 1988», mas também a sensibilização para as causas ambientais que operou, enquanto docente na Escola Secundária de Loulé.
A notícia da morte do fundador e sócio nº1 da Almargem, associação ambientalista sediada em Loulé, foi recebida pela Câmara «com profunda tristeza, dor e mágoa».
Segundo a autarquia louletana, a ação de João Santos «foi sempre intensa, coerente e reveladora de grande determinação e coragem, quer ao nível da sua participação cívica em ações concretas, quer ainda ao nível de numerosas participações em seminários, conferências e colóquios».
«O município releva, muito especialmente, o seu papel como despertador de consciências ecológicas de gerações e gerações de jovens, designadamente todos aqueles que passaram pela Escola Secundária de Loulé e que tiverem o privilégio de ser seus alunos», acrescentou.
Muitos dos seus antigos alunos são hoje «pessoas com responsabilidades em vários domínios da vida pública e privada» e «constituem um precioso capital humano para a mudança de mentalidades e comportamentos que urge operar numa sociedade com enormes desafios no domínio da sustentabilidade ambiental».
«Por todas estas razões, não poderia este município deixar de expressar publicamente esta nota de pesar, salientando mais uma vez que Loulé e o Algarve perderam uma das suas grandes figuras de referência na defesa das causas do ambiente e da sustentabilidade», concluiu a Câmara de Loulé.
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