A draga que se virou na Barra da Armona no dia 16 de Janeiro foi recolocada na posição correta esta manhã e está, neste momento, debaixo de água. A operação não causou «qualquer derrame de material poluente no mar», assegurou o comandante Nunes Ferreira, capitão do Porto de Olhão, que está a supervisionar os trabalhos.
A equipa especializada que foi contratada pelo armador para resgatar a draga já tinha tentado voltar a embarcação para a posição correta, de modo a que fosse possível proceder à reflutuação, a única forma de a levar, em segurança, para o Porto de Olhão.
Depois de algumas tentativas que não tiveram sucesso, foi preciso suspender os trabalhos devido ao mau tempo. A operação recomeçou há poucos dias.
Hoje, o objetivo foi conseguido. «Aproveitámos a maré para virar a draga. Com as tentativas anteriores, fomos adquirindo conhecimento e desta vez tivemos sucesso», revelou Nunes Ferreira, cuja equipa tem dado apoio aos trabalhos de remoção do barco que se virou.
O capitão do Porto de Olhão salientou o facto de não ter havido nenhuma fuga de material poluente, o que «significa que o casco estava bem vedado».
Neste momento, ainda não há uma data definida para a operação de reflutuação, mas os homens que estão no terreno já estão a preparar esta ação. «Estamos a avaliar o estado do casco, para podermos voltar a pôr a draga a flutuar. Para isso, vamos usar balões e introduzir ar no porão», acrescentou.
Até ao momento em que a embarcação esteja segura, no Porto, «mantêm-se as restrições à navegação», disse, ainda, o comandante Nunes Ferreira.
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