Vem aí a Tempestade Ana que traz muita chuva, vento e ondas grandes a todo o país

Tempestade Ana – Actualização 08/12/2017 Actualização Tempestade Ana (08/12/2017 20h20)Como já ontem referido, as previsões continuam a apontar para a […]

Tempestade Ana – Actualização 08/12/2017

Actualização Tempestade Ana (08/12/2017 20h20)Como já ontem referido, as previsões continuam a apontar para a passagem da agora denominada "Tempestade Ana", a partir da tarde de Domingo e até à manhã de Segunda-Feira, pelo Continente.Esta tempestade resultará da muito provável intensificação rápida de uma depressão que passará a N/NE do Continente. Como se prevê que o centro da depressão tenha uma diminuição muita rápida da pressão atmosférica, de cerca de 1hPa por hora durante 24 horas, esta situação é denominada de "ciclogénese explosiva".Os seus efeitos no Continente irão começar a fazer-se sentir a partir da manhã de Domingo no Norte e com mais intensidade a partir da tarde no Norte e Centro, com situação de períodos de chuva por vezes forte e com acumulados que poderão ser superiores a 100mm em alguns locais, e com o vento a intensificar-se rapidamente, com rajadas que poderão chegar aos 110km/h em alguns locais e aos 120km/h nas terras altas. A ondulação estará com 4 a 5m de altura significativa, podendo chegar aos 10m de altura máxima na costa Oeste durante o dia de Segunda-feira.No Sul os efeitos desta tempestade deverão fazer-se sentir a partir do final de Domingo e principalmente durante a madrugada de Segunda-feira, com períodos de chuva também forte, mas com os acumulados no Sul a rondarem os 20 a 30mm em alguns locais (bem longe do que se espera no Norte e Centro). O vento estará também forte com rajadas que poderão chegar aos 100km/h em alguns locais. Na costa Ocidental a ondulação poderá chegar também aos 10m de altura significativa.Esta é, assim, uma situação a ter em conta e a acompanhar com muita precaução, devendo ser tomadas as medidas preventivas necessárias à minimização de danos humanos e materiais e recomendando-se o acompanhamento dos Avisos das entidades oficiais. Ainda faltam algumas horas até que esta situação se concretize, e vai depender muito do grau de intensificação da depressão, pelo que poderão haver ainda alguns ajustes nos acumulados de precipitação e na intensidade do vento. Mas fica o aviso, pois "mais vale prevenir do que remediar".#TempestadeAna #CiclogéneseExplosiva #ChuvaForte #VentoForte #OndulaçãoForte #Troposfera

Publicado por Troposfera em Sexta-feira, 8 de Dezembro de 2017

A partir de amanhã, domingo, e na segunda-feira, prevê-se chuva forte, agitação marítima e queda de neve nos pontos altos do país. É a Tempestade Ana a atingir o continente, uma tempestade que, pela primeira vez, foi batizada por Portugal, Espanha e França.

Por isso, todos os distritos de Portugal continental estarão sob aviso laranja no domingo, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). O aviso entra em vigor durante a manhã de domingo nos distritos do Norte, avançando ao longo do dia até ao Sul, mantendo-se até à madrugada de segunda-feira.

O IPMA prevê para domingo, na região Sul, incluindo os distritos de Faro e Beja, «céu em geral muito nublado», com «períodos de chuva em geral fraca, tornando-se moderada, por vezes forte, para o final do dia».

No Norte e Centro, «céu em geral muito nublado com períodos de chuva, sendo por vezes forte no Minho a partir do meio da manhã e gradualmente nas restantes regiões a partir da tarde». Nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda e Castelo Branco deverá mesmo registar-se queda de neve.

Além da «neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais», prevista para todo o território continental, uma atenção especial está a ser dada à esperada agitação marítima, que abrange todos os distritos da costa Oeste portuguesa, o que também abrange o Litoral Alentejano e a Costa Vicentina.

O site Meteofontes explica que esta tempestade resultará «da muito provável intensificação rápida de uma depressão que passará a N/NE do Continente. Como se prevê que o centro da depressão tenha uma diminuição muita rápida da pressão atmosférica, de cerca de 1hPa por hora durante 24 horas, esta situação é denominada de “ciclogénese explosiva”».

Assim, os seus efeitos no Continente irão começar a fazer-se sentir a partir da manhã de domingo, no Norte, e com mais intensidade a partir da tarde, no Norte e Centro, com situação de períodos de chuva por vezes forte e com acumulados que poderão ser superiores a 100mm em alguns locais, e com o vento a intensificar-se rapidamente, com rajadas que poderão chegar aos 110km/h em alguns locais e aos 120km/h nas terras altas.

A ondulação estará com 4 a 5m de altura significativa, podendo chegar aos 10m de altura máxima na costa Oeste, durante o dia de segunda-feira.

No Sul, acrescenta o Meteofontes, os efeitos desta tempestade deverão fazer-se sentir «a partir do final de domingo e principalmente durante a madrugada de segunda-feira, com períodos de chuva também forte», mas com os acumulados no Sul a rondarem os 20 a 30mm em alguns locais (bem longe do que se espera no Norte e Centro).

O vento estará também forte, com rajadas que poderão chegar aos 100km/h em alguns locais. Na costa Ocidental, a ondulação poderá chegar também aos 10m de altura significativa.

De tal forma que a Marinha e a Autoridade Marítima Nacional lançaram um alerta para as prováveis consequências da previsão de agravamento do estado do mar na costa Oeste, a partir do final da tarde de domingo, 10 de dezembro.

O alerta é dirigido «em particular a toda a comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, em especial a Norte do Cabo da Roca, bem como a toda a população em geral que frequente as zonas costeiras ao longo de toda a faixa litoral oeste do Continente».

As atuais previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) referentes à provável ocorrência de forte agitação marítima dos quadrantes de Oeste, com altura significativa que podem chegar aos 7 metros nas áreas marítimas mais afastadas a oeste do Continente, terão especial incidência a Norte do Cabo da Roca a partir do final da tarde de domingo, estendendo-se a toda a costa oeste do Continente entre segunda e quarta-feira. A agitação marítima forte deverá começar a diminuir ao longo da madrugada de quarta-feira, 13 de dezembro.

Assim, à população em geral, recomenda-se que «se abstenha da prática de passeios junto à costa e nas praias, bem como da prática de atividades lúdicas nas zonas expostas à agitação marítima».

Aos pescadores lúdicos de pesca à cana aconselha-se «cautela, evitando pescar junto a zonas de arriba nas frentes costeiras atingidas pela rebentação das ondas».

«Caso exista absoluta necessidade de se deslocar até à orla costeira, deverá manter-se uma atitude vigilante e ter sempre presente que nesta condições extremas o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras», salienta a Marinha.

À comunidade piscatória e à comunidade da náutica de recreio, que se encontrem em atividade no mar, aconselha-se «o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução».

Aconselha-se igualmente que «mantenham um estado de vigilância permanente e o acompanhamento da evolução da situação meteorológica e dos avisos à navegação e de previsão meteorológica radiodifundidos pela Marinha relativos à previsão meteorológica do IPMA, bem como outras informações das capitanias dos portos sobre as condições de acesso aos portos, evitando sair para o mar até que as condições melhorem».

A Marinha acrescenta que todos os canais para as comunicações de emergência com o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa, bem como a linha de emergência telefónica (MRCC Lisboa, telefone 21 440 19 19), os meios navais da Marinha e os meios marítimos da Autoridade Marítima Nacional, designadamente das Estações Salva-Vidas, «encontram-se em permanente alerta e em prontidão para responder a pedidos de socorro no mar».

Segundo o jornal Público, «esta é a primeira vez que uma tempestade em Portugal adota um nome». O batismo das tempestades mais violentas, que possam provocar um grande impacto sobre pessoas e bens, e que atinjam Portugal, França ou Espanha, foi acordado entre o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e os seus congéneres de Espanha (Aemet) e França (Météo-France) e está em vigor desde o dia 1 de Dezembro.

A partir de agora, sempre que um dos três países ativar o primeiro aviso laranja ou vermelho fica encarregado de dar nome ao fenómeno. «Há inclusive uma lista pré-estabelecida para a campanha das tempestades 2017-2018 que vai do A de Ana ao W de William e inclui nomes como Bruno, Carmen, Gisele, Katia, Pierre, José, Nuno, Rosa ou Vasco», acrescenta o Público.

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