O PSD de Portimão congratulou-se, em comunicado, pelo visto do Tribunal ao empréstimo que valida o Fundo de Apoio Municipal para a Câmara de Portimão, mas defendeu que a aprovação só não foi conseguida mais cedo «devido à inépcia e teimosia do executivo municipal em não ouvir as nossas propostas e dúvidas sobre determinados documentos, situações essas que o próprio Tribunal de Contas levantou posteriormente».
Os social-democratas portimonenses, que recordam no seu comunicado terem apoiado a candidatura do Município ao FAM, sublinham que este «serve apenas para pagar dívidas já vencidas, em especial a entidades bancárias».
Agora o PSD diz esperar que «seja retomada a normalidade na manutenção da rede viária, redes de saneamento e abastecimento de água, limpezas e manutenções de espaços verdes».
Os social-democratas sublinham também que «teve de ser um Fundo criado pelo governo liderado pelo PSD a resolver uma dívida em Portimão, anormal, criada exclusivamente pelo PS em Portimão».
É que, recordam, «o FAM é um programa criado pelo governo liderado pelo PSD para resolver os problemas dos Municípios Portugueses cujas dívidas não teriam solução sem apoio externo», sendo também «constituído por dinheiros do Estado e de todas as Autarquias Portuguesas», que corresponde «na prática a um programa de assistência, contendo regras bem claras sobre as condições de empréstimo».
No seu comunicado, o PSD defende ainda que «a dívida criada pelo Partido Socialista em Portimão foi tão grande que agora, para a pagar, teremos de ter as taxas e impostos municipais em valores máximos, situação que o cidadão portimonense irá sentir, e bem, nas próximas décadas, contribuindo para esta situação apenas e somente o descalabro financeiro que o PS em Portimão nos colocou».
O PSD de Portimão recorda igualmente que, aquando da aprovação da candidatura ao FAM pela Assembleia Municipal, propôs que, em paralelo a este Programa «seja elaborado um Plano de Desenvolvimento Económico do Concelho de Portimão, alicerçado num pacto de regime com todos os Partidos representados na Assembleia Municipal, situação mais do que necessária, uma vez que o FAM apenas resolve, não na sua totalidade, o problema da dívida acumulada da Câmara Municipal gerida pelo Partido Socialista».
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