Centro Ciência Viva de Lagos expõe histórias do interior do olho humano

A exposição fotográfica “Visões” pretende «contar histórias do interior do olho humano» e vai ser inaugurada no dia 16 de Setembro, […]

Admiravel mundoA exposição fotográfica “Visões” pretende «contar histórias do interior do olho humano» e vai ser inaugurada no dia 16 de Setembro, às 18h00, estando patente até 2 de Novembro, no Centro de Ciência Viva de Lagos.

«De um total de três milhões de imagens que existem no nosso banco de dados, foram escolhidas 45. As selecionadas foram aquelas que, para além de terem uma história para contar, também podem ter uma outra visão, que nos remete para o dia-a-dia», diz o Centro de Ciência Viva de Lagos.

Nesta exposição, da responsabilidade técnica e científica do Centro Cirúrgico de Coimbra, vão ser respondidas a questões como a razão pela qual o “Quarto Crescente” pode ser uma fase da lua, mas também a imagem captada a um descolamento da retina, ou a “Lula gigante” que pode ser uma espécie marinha ou uma imagem do interior do olho de um bebé prematuro.

«A mostra “Visões” acaba por se relevar um instrumento de comunicação inovador entre Ciência e Arte. São histórias de sucesso da medicina e da Oftalmologia portuguesa, mas não só, porque a física, a matemática, a arquitetura, a engenharia de estruturas, ou simplesmente, a estética estão presentes e existem, obrigatoriamente, dentro de cada olho humano», acrescenta o Centro de Ciência Viva de Lagos.

«Porque sem luz não existe visão, é aqui que começa a viagem ao interior do olho humano: da escuridão para a luz. Só depois surgem as cores e os sinais que nos chegam ao cérebro, porque não são os olhos que veem, o processamento e a interpretação de tudo o que é captado pela retina acontece no córtex cerebral», explica o CCV Lagos.

«Descodificados os códigos de funcionamento da visão e os compromissos entre luz, sinais e cérebro, não é necessário entrar e invadir o interior do olho para captar este tipo de imagens. Basta deixar espreitar. A captação é possível pela fantástica parceria criada entre a fotografia digital, a informática e a luz, seja ou não em raio laser», acrescenta.

Porque se é a luz que nos permite apreender o admirável mundo em que vivemos, é essa mesma luz que também nos possibilita conhecer este interior ao pormenor e com detalhe», conclui.

O Centro Cirúrgico de Coimbra foi pioneiro, a nível mundial, quando realizou a primeira intervenção cirúrgica com recurso a tecnologia 3D de Alta Definição, em 2010. Esta opção técnica veio aumentar as probabilidades de sucesso em todas as intervenções cirúrgicas, transmitindo ao cirurgião uma imagem real, em 3D, captada pelo microscópio cirúrgico, ao invés de uma vulgar imagem em 2D.

 

 

 

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