Castro Marim é única localidade algarvia que integra rede de Cidades contra a Pena de Morte

A vila de Castro Marim é a única localidade algarvia que integra a rede de Cidades contra a Pena de […]

comunidade de santo egídioA vila de Castro Marim é a única localidade algarvia que integra a rede de Cidades contra a Pena de Morte.

A Comunidade católica de Santo Egídio promove hoje a celebração anual do Dia Internacional das Cidades pela Vida – Cidades contra a Pena de Morte, a que se associam em 2015 mais de 30 localidades portuguesas.

A iniciativa acontece no aniversário da primeira abolição oficial da pena de morte por parte de um Estado, promulgada pelo Grão-Ducado da Toscânia (Itália), em 1786.

Às 18h30, as luzes do Arco da Rua Augusta, em Lisboa, vão acender-se para assinalar o dia contra a pena de morte, iniciativa que conta com o apoio da Amnistia Internacional Portugal e Câmara Municipal de Lisboa.

Em Portugal, mais de 30 localidades já aderiram a este movimento mundial: Abrantes, Alvito, Angra do Heroísmo, Benavente, Braga, Cascais, Castro Marim, Celorico da Beira, Chaves, Coimbra, Esposende, Évora, Grândola, Lages do Pico, Leiria, Lisboa, Loures, Moimenta da Beira, Nelas, Odivelas, Ourém, Ponte de Sor, Porto de Mós, Póvoa do Varzim, Salvaterra de Magos, Setúbal, Sintra, Tomar, Viana do Castelo, Vila Franca de Xira e Viseu.

Como ato simbólico, a Comunidade de Santo Egídio convida as cidades aderentes, desde 2002, a iluminar um edifício público ou um monumento histórico, “demonstrando a sua oposição à pena capital e declarando-se a favor da vida”.

Este ano, Curtis McCarty, um ex-condenado à pena de morte nos EUA, que passou 21 anos no corredor da morte até ser considerado inocente, está em Portugal para dar o seu testemunho.

Desde 2002, mais de 2000 cidades no mundo, já se declararam ‘Cidades pela Vida’ e estão empenhadas na abolição da pena de morte, “tornando este dia numa ocasião importante para despertar a consciência e envolver as instituições na procura de um sistema judicial que não incite à morte e respeite a vida”, refere a comunidade católica.

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