CDU exige «esclarecimento público» sobre chumbo do PAEL de Portimão

A Coordenadora de Portimão da CDU, perante a reprovação do PAEL pelo Tribunal de Contas, exige «o esclarecimento público da […]

A Coordenadora de Portimão da CDU, perante a reprovação do PAEL pelo Tribunal de Contas, exige «o esclarecimento público da situação, o apuramento das responsabilidades políticas e materiais e, uma vez a dívida apurada, a renegociação nos seus montantes, juros e prazos, a fim de minorar os efeitos e consequências causados à população e ao Município».

Em comunicado, os comunistas, que elegeram o vereador Nelson Freitas para a Câmara de Portimão nas Eleições Autárquicas de setembro de 2013, consideram que a situação do município foi criada «pelas sucessivas administrações PS, que nunca aceitaram os alertas e as críticas não só da CDU, como das outras forças políticas».

Por outro lado, sublinham, «a gestão ruinosa e o despesismo efetuado nos últimos anos agravou-se com a constituição da empresa municipal Portimão Urbis, apoiada pelos votos do PS, PSD e CDS-PP, sendo, na altura a CDU a única voz discordante, e que conduziu ao descalabro financeiro da autarquia com consequências no desenvolvimento do concelho e repercussões na vida das populações».

Quanto ao PAEL, o comunicado sublinha que «foi aprovado no anterior mandato pelo PS, contou com o voto contra da CDU, do BE e do PSD e a abstenção do CDS-PP».

«Além dos aspetos financeiros desfavoráveis, condicionava por largos anos a economia da Câmara e influenciava o despedimento de trabalhadores, aumento de tarifas, taxas e impostos, nomeadamente a derrama e o IMI nas tabelas máximas», recordam os comunistas portimonenses.

Conforme declaração de voto na altura, «a CDU alertava que tal plano contribuía para arrasar a situação das pequenas empresas que forneciam ou trabalhavam para a Câmara, demonstrava a arrogância do “quero, posso e mando”, aliada à incompetência de alguns dos seus eleitos, que esbanjaram o dinheiro público municipal em parcerias com o autódromo, fogo de artifício em passagens de ano e, em festas de verão realizadas com empresários de duvidosa reputação».

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