Galeria Trem acolhe exposição MAPLAND de jovem artista plástica

MAPLAND é o nome da exposição da artista Mariana Madeira, que será inaugurada na quinta-feira, dia 20, às 18h30, na […]

MAPLAND é o nome da exposição da artista Mariana Madeira, que será inaugurada na quinta-feira, dia 20, às 18h30, na Galeria Trem, em Faro, e estará patente ao público até ao dia 19 de abril.

A exposição resulta de um projeto de investigação que a artista desenvolveu no âmbito do mestrado em Comunicação Cultura e Artes (FCHS) da Universidade do Algarve, realizado, parcialmente, durante o seu estágio de investigação no Centro Nano (EBA-UFRJ) do Rio de Janeiro.

Nesta apresentação, presencia-se a terceira fase de um trabalho que foi iniciado e exposto, parcialmente, no Brasil e que constituirá a materialização de uma cidade estranha que coincide com o seu mapa.

Mariana Madeira mostra um conjunto de quatro máquinas, movidas a energia elétrica, que produzem atividades que evocam os elementos naturais básicos. As máquinas geram fenómenos físico-químicos que, por sua vez, originam diversos movimentos que criam novos desenhos, numa atividade incessante de produção de cartografias enigmáticas.

A investigação artística incide sobre uma recolha arqueológica singular de um território real, sobre a organização da cidade, as suas hierarquias e a sua cartografia.

Em MAPLAND, Mariana Madeira parte das memórias recolhidas no saber e nas vivências das cidades, cria a sua “ilha” e sobretudo prossegue a afirmação da sua identidade como artista.

A partilha dessa experiência com o espectador advém de uma aposta na dimensão universal do projeto e através da sua pesquisa, que cruza a dimensão imaginativa e poética com a dimensão científica, abre caminhos para a criação de outros significados para o mundo.

A exposição pode ser visitada de terça a sábado, das 10h30 às 17h00.

 

SOBRE A ARTISTA:

Mariana Madeira nasceu em Portugal no ano de 1986. Em 2005 iniciou a sua licenciatura em Artes Visuais na Universidade do Algarve e participa em 2008 no 3º Prémio de Pintura Banif na Sociedade Nacional de Belas Artes.

Frequentou a Akademie der Bildenden Künste, em Munique, tendo aí oportunidade de expor por duas vezes e em Amesterdão participa na exposição “Levitaria” na W139 Galerie com a peça “Die Krypta von W139”.

Em Portugal continua a expor em várias localidades do Algarve onde ganha o 1º Prémio “Infante”, no Centro Cultural de Lagos, com a peça “(Passagem) – Mudança de um território”. No ano 2011 participa em Berlim no projecto “Symposium: Failure” e em Barcelona no “Festival Loop”.

Depois de concluída a Licenciatura e a Pós-graduação em Artes Visuais e Performativas, prossegue também na UAlg o Mestrado em Comunicação, Cultura e Artes.

Aqui inicia um projeto que aborda as temáticas do território e dos seus limites que se prolonga numa pesquisa na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde integra a equipa de investigadores-artistas do laboratório NANO, coordenado pelo artista e professor Guto Nóbrega.

Nessa cidade realizou uma exposição individual intitulada “Mapping” no Espaço Vórtice. Seguidamente expõe uma das suas peças “There’s not some other world… Just this rock” no Centro Cultural Sérgio Porto.

Depois destas duas exposições no Rio de Janeiro, participa em Nova Friburgo na exposição “Espectros Contemporâneos” com a vídeo-instalação “Survival Conditions” que mais tarde é apresentada no Centro Cultural Hélio Oiticica.

Em agosto de 2013, regressa a Portugal para concluir o seu projeto de investigação para mestrado, começando a estabelecer novas relações entre tecnologias multimédia e ideias artísticas.

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