E se o seu smartphone estiver infetado?

Apesar de a maioria dos utilizadores de smartphones ainda não associar os vírus informáticos ou outro tipo de malware a […]

Apesar de a maioria dos utilizadores de smartphones ainda não associar os vírus informáticos ou outro tipo de malware a estes equipamentos, é notório o aumento do número de dispositivos infetados, bem como o esforço dos criminosos em desenvolver novos “produtos” maliciosos para este mercado, com novas variantes a surgirem diariamente.

O diagnóstico de uma infeção de um smartphone, tal como num computador, não é uma tarefa simples para o utilizador comum. No entanto, existem sinais a que os utilizadores devem estar atentos, de forma a detetar atempadamente estas situações.

Alguns dos sintomas de infeção de um smartphone são semelhantes aos de um computador tradicional, tais como a quebra súbita na performance do equipamento, o surgimento de aplicações estranhas instaladas no sistema ou a alteração de configurações no browser, pelo que o utilizador deverá também estar atento a estes sintomas.

A diminuição drástica do tempo de vida útil da bateria muitas vezes causada por vírus dedicados à exibição de anúncios ao utilizador, que consomem muitos recursos do sistema, é outro dos sintomas a que o utilizador deve estar atento.

Um tipo de vírus que actua nestas plataformas tem como propósito o roubo de credenciais de acesso dos utilizadores, o roubo de tokens de autenticação bancários (as SMS que alguns bancos utilizam para autorização de transações), ou a realização de chamadas telefónicas (ou envio de SMS) para números de valor acrescentado sem que o utilizador se aperceba.

Desta forma, o utilizador deverá estar particularmente atento à realização de chamadas ou envio de SMS para este tipo de números, bem como à interrupção súbita de chamadas telefónicas quando há boas condições de rede e não existem motivos evidentes para isso.

Outro dos sintomas mais comuns é o aumento inexplicável do tráfego de dados realizado a partir do seu equipamento.

Como forma de prevenção, não instale Apps provenientes de fontes não oficiais e instale apenas aquelas com boa reputação e que receberam boas críticas dos utilizadores. Caso suspeite de que o seu dispositivo está infetado, leve-o a um especialista para ser analisado e, caso se confirme o diagnóstico, providencie a sua limpeza.

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Mês Europeu da Cibersegurança

Este artigo é da autoria de especialistas do CERT.PT- Serviço de Resposta a Incidentes de Segurança Informática da FCCN-Fundação de Computação Científica Nacional e insere-se na campanha “Uma dica por dia” integrada no Mês Europeu da Cibersegurança, que tem lugar em Outubro de 2013.

O Mês Europeu da Cibersegurança é uma iniciativa da ENISA – Agência Europeia para a Segurança das Redes e Informação e o seu objetivo é informar os utilizadores sobre a importância da segurança da informação, bem como demonstrar algumas medidas simples para proteger os seus dados.

 

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