Grupo de cidadãos de Loulé volta a protestar contra turmas mistas na Escola nº4

O grupo de cidadãos de Loulé «Em Defesa Da Escola Pública» volta a manifestar-se à porta da Escola nº4 do […]

O grupo de cidadãos de Loulé «Em Defesa Da Escola Pública» volta a manifestar-se à porta da Escola nº4 do Agrupamento de Escolas Padre João Cabanita na próxima terça-feira, 24 de Setembro, pelas 8h30 para «exigir que a pedagogia se sobreponha à burocracia escolar».

«Não aceitamos que alunos do 3º ano vão frequentar turmas do 4º ano quando neste momento há uma turma do 3º ano com 12 alunos. Trata-se de uma questão que o mais elementar bom senso resolveria de imediato. Um dos pais decidiu também avançar para greve de fome à porta da escola até a situação estar resolvida», anunciou o movimento.

Este novo protesto, depois dos que marcaram os primeiros dias de aulas, na sexta-feira passada e no início desta semana, é justificado coma falta de resolução do «absurdo pedagógico produzido pelas turmas mistas», segundo uma nota enviada à imprensa pelo grupo de cidadãos.

As críticas não vão apenas para os dirigentes do agrupamento louletano, mas também para a Direção Regional de Educação e para o Ministério da Educação que são acusados de ignorar «as mais elementares noções de serviço público».

Devido a esta situação «há crianças que ainda não iniciaram as aulas (há três dias) porque os seus pais consideram que não é aceitável colocá-los em turmas que não satisfazem as mínimas condições pedagógicas». O grupo salienta o «transtorno que este desrespeito pelas crianças, pelos pais e pela educação pública está a causar nas famílias e seus filhos».

O grupo de cidadãos de Loulé «Em Defesa Da Escola Pública» diz que até já houve pais que «fugiram (literalmente) desta situação de degradação educativa transferindo os seus filhos para outros agrupamentos escolares (Quarteira e Paderne)».

Comentários

pub