Loulé promove campanha de solidariedade «Juntos pela Fátima»

A ATAL (Associação de Trabalhadores Autárquicos de Loulé) e um grupo de cidadãos de Loulé, com o apoio da Câmara […]

A ATAL (Associação de Trabalhadores Autárquicos de Loulé) e um grupo de cidadãos de Loulé, com o apoio da Câmara Municipal, está a promover uma campanha de solidariedade que pretende apoiar o tratamento de Fátima Bota, funcionária desta autarquia, com 51 anos, a quem foi diagnosticado um cancro, que talvez só tenha tratamento na Alemanha.

Assim, no próximo sábado, 4 de maio, a partir das 20h30, o Salão de Festas de Loulé recebe uma Festa Solidária com Patrícia Cruz (Fado Canção), Zé do Pipo (Música Popular) e Xico Barata (Kizomba). O preço das entradas é de 5 euros (com direito a uma bebida) e as receitas revertem a favor desta causa.

No dia 25 de maio, pelas 21h30, também no Salão de Festas de Loulé, tem lugar uma outra Festa Solidária, desta vez com a atuação dos DJs Jony & Cary, Zurrapa Yê e Selecta Roots Riot Reggae. O preço das entradas é de 5 euros (com direito a uma bebida) e as receitas revertem a favor desta causa.

Para o dia 26 de maio está prevista uma Caminhada Solidária, a partir das 10h0, com concentração junto ao Pavilhão Desportivo Municipal de Loulé. As inscrições têm um custo de 2,5 euros ou 5 euros com direito a t-shirt.

Em outubro de 2012 foi diagnosticado a Fátima Bota um tumor reto-anal raro metastizado, e em novembro começou os tratamentos de quimioterapia e radioterapia.

«Tudo parecia estar a correr bem», salienta a Câmara de Loulé, quando em março de 2013 foi realizado um exame de reavaliação e o prognóstico não poderia ser pior, os tratamentos não tiveram sucesso e o tumor aumentou afetando agora o seu braço esquerdo também.

«O seu médico, Dr. Luís Brettes, disse que não havia mais nada a fazer em Portugal, e sugeriu um tratamento inovador existente na Alemanha que consiste na utilização de vacinas de células dendríticas. Este tratamento tem tido bastante sucesso mesmo em doentes terminais, ganhou o Prémio Nobel da Medicina em 2011, e muitos especialistas acreditam que este será o futuro dos tratamentos contra o cancro», acrescenta a autarquia.

Só que tal tratamento não existe em Portugal e é bastante dispendioso (cerca de 50 mil euros). Uma vez que a família da doente não tem o valor suficiente, os amigos e colegas juntaram-se para tentar angariar a verba suficiente para tentar salvar uma vida e «encurtar a distância que a separa do sonho, que é curar-se e recuperar a alegria de viver».

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