Partido da Terra exige que a Via do Infante seja regionalizada

O Partido da Terra – MPT/Algarve exigiu esta semana que o Governo regionalize a Via do Infante, acusando o executivo […]

O Partido da Terra – MPT/Algarve exigiu esta semana que o Governo regionalize a Via do Infante, acusando o executivo de Passos Coelho de «cobardia e falta de imaginação» por não ter mantido as isenções na A22 para residentes.  

«É incompreensível que o Governo por um lado insista com tanta vontade na manutenção das portagens, e por outro lado nada atue em favor da conclusão das obras da EN125. É intolerável a cobardia com que o governo prefere assumir-se como ‘pau mandado’ de Bruxelas para poder demitir-se da responsabilidade de todas as decisões impopulares que toma», disse o MPT/Algarve, num comunicado.

A solução que propõe, «como ponto de partida» é o «estabelecimento de protocolo com as autarquias algarvias que, através de uma gestão conjunta desta importantíssima infraestrutura regional, se permitam inclusive rentabilizar a Via do Infante em publicidade turística e comercial, permitindo por exemplo suprimir os atuais custos das portatens para pessoas e empresas de forma indireta mediante deduções municipais várias à medida de cada município».

«Em conclusão, o Partido da Terra – MPT /Algarve sugere que se o governo de Lisboa se assume como incapaz de resolver a questão da mobilidade no Algarve, que pelo menos permita que outros possam intervir no seu lugar no sentido de transformar a Via do Infante num ativo económico regional e nacional», considerou o Partido da Terra.

Recordando «a gravidade das consequências sociais e económicas para o país» da introdução de portagens na Via do Infante, o MPT pede que o Governo «perca a atitude meramente contabilística subserviente a interesses externos e assuma no seu lugar uma postura de estratégia económica com vista à atenuação das dificuldades e à reativação dos motores económicos».

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