Administração de Saúde do Algarve vai poupar 200 mil euros por ano em rendas

Uma poupança de 200 mil euros ao ano é o resultado de uma «reestruturação e reorganização dos serviços e edifícios […]

Uma poupança de 200 mil euros ao ano é o resultado de uma «reestruturação e reorganização dos serviços e edifícios da instituição com a libertação de imóveis e armazéns arrendados» levada a cabo pela Administração Regional de Saúde do Algarve (ARSA) , que teve início em dezembro passado. 

A racionalização de gastos foi conseguida com a libertação de diversos edifícios, possível, em parte,  devido à inauguração«do novo edifício construído de raiz do Centro de Saúde de Portimão, que integra as unidades funcionais de saúde (cuidados primários, unidade de saúde pública e ambiental) e a sede do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Barlavento», a funcionar desde junho de 2012, segundo um comunicado desta entidade.

Em Faro, todo o arquivo da instituição foi concentrado num único edifício, um armazém na localidade de Besouro, trabalho que demorou o primeiro semestre do ano a concluir. Ambas as medidas permitiram «a entrega do antigo edifício pertencente à Santa Casa da Misericórdia de Portimão onde funcionava o Centro de Saúde e a libertação de quatro armazéns arrendados na cidade de Faro, o que representará uma poupança anual em rendas num total de 193.392 mil euros, acrescidos de um ganho significativo da redução de custos com a manutenção e funcionamento dos respetivos edifícios».

«Todo este procedimento inerente ao processo de reorganização dos serviços que culminará com a criação do Depósito de Arquivo Central, até ao momento inexistente na ARS Algarve, irá permitir, através do levantamento exaustivo efetuado ao longo dos últimos meses, conhecer o arquivo da instituição, ao nível da localização, tipo de arquivo (activo, semi-activo e conservação permanente), fazer a avaliação do mesmo e saber a área que ocupa, ficando no final do processo concentrado apenas num único espaço com as condições adequadas para a manutenção e preservação de documentação, estando prevista a conclusão deste processo até ao final de 2012», acrescentou a ARSA.

O Instituto Público algarvio salienta «o empenho e a colaboração dos funcionários de todos os serviços da instituição» e defende que estas medidas «assumem-se como fatores inevitáveis, essenciais e estratégicos para a sustentabilidade da Saúde na Região». Ou seja, ganha-se em eficiência, ao mesmo tempo que se poupa em rendas, sem comprometer nem colocar em causa a qualidade e a acessibilidade da população algarvia à prestação de cuidados de saúde.

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