“Justiça, Cidadania e Estado de Direito” é o tema da conferência que o Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, vai apresentar no dia 21 de junho, pelas 21h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Loulé, no âmbito do ciclo “Horizontes do Futuro”.
António Marinho e Pinto nasceu a 10 de setembro de 1950, na freguesia de Vila Chã do Marão, concelho de Amarante. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1984, foi Patrono Formador da Ordem dos Advogados (Conselho Distrital de Coimbra), de 1999 a 2002. Desempenhou as funções de Membro do Conselho Geral da Ordem dos Advogados e Presidente da Comissão de Direitos Humanos no triénio 2002-2003.
Foi eleito Bastonário da Ordem dos Advogados em 30 de novembro de 2007 para o Triénio 2008-2010 e reeleito em 26 de novembro de 2010 para o triénio 2011-2013.
Foi jornalista, sucessivamente, da ANOP – Agência Noticiosa Portuguesa, da LUSA – Agência de Informação e do Jornal Expresso, entre 1978 e 2007. Foi membro do Conselho de Redação do Expresso e da Direção do Sindicato dos Jornalistas.
Enquanto estudante, foi dirigente da Associação Académica de Coimbra antes do 25 de Abril, tendo sido preso aos 20 anos pela polícia política do Estado Novo.
Foi docente do Ensino Secundário e do Ensino Superior, tendo lecionado as disciplinas de filosofia, literatura e Introdução à Política em vários liceus e escolas secundárias e de direito da comunicação, direitos de autor e deontologia jornalística, na Universidade de Aveiro e na Universidade de Coimbra. Suspendeu a docência e o jornalismo em 2007 para exercer em exclusivo o cargo de Bastonário da OA.
É autor dos livros “As Faces da Justiça” (2004), “DURA LEX – Retratos da Justiça Portuguesa” (2007) e “Um Combate Desigual” (2010).
É igualmente autor de dezenas de outros trabalhos sobre o Direito e a Justiça, publicados em jornais e revistas da especialidade, dos quais se destacam: “A Imunidade Profissional do Advogado”, “A Justiça, o Advogado e a Ordem dos Advogados”, “Os Advogados e a Mediatização da Justiça”, “Uma Questão de Honra ou o outro lado dos direitos de expressão e de informação”, “O Iluminismo Judiciário”, “A Ordem dos Advogados deve ser uma Baluarte da Cidadania”, “Os Advogados Perante o Segredo de Justiça”, “O Cerco Legislativo à Comunicação Social”, “A Verdade Judicial e a Verdade Jornalística” e “A Constitucionalização do Segredo de Justiça e o Direito de Informar”.
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