José Graça é recandidato à concelhia de Loulé do PSD com um olho na presidência da Câmara

José Graça quer ser o candidato a presidente da Câmara de Loulé nas próximas eleições autárquicas, a ter lugar em […]

José Graça quer ser o candidato a presidente da Câmara de Loulé nas próximas eleições autárquicas, a ter lugar em 2013, caso vença a eleição para líder da Comissão Política do PSD deste concelho. Assumindo uma postura «de continuidade» em relação ao atual projeto autárquico do PSD/Loulé, o recandidato ao cargo puxa dos galões da experiência e da sua Comissão de Honra.

A candidatura à Comissão Política foi apresentada na passada semana, numa sessão onde se destacou a presença dos seus principais apoiantes. O atual vereador e número dois da Câmara de Loulé conta com apoios de peso, nomeadamente o do presidente da autarquia Seruca Emídio e seis presidentes de Junta de Freguesia de Loulé, todos eles membros da sua Comissão de Honra.

No próximo dia 3 de março José Graça sabe que irá ter como adversário, pelo menos, Hélder Martins, que já fez saber que pretende fazer um debate interno e uma sondagem para encontrar o futuro candidato, não descartando que seja ele próprio. «Assumo a minha candidatura a presidente da autarquia, sem rodeios, de forma clara», disse, por seu lado, José Graça, ao Sul Informação.

Sob o lema «Vencer o Desafio», o vereador louletano recandidata-se ao sexto mandato como presidente da Comissão Política do PSD de Loulé. Caso vença, este será o terceiro mandato consecutivo, ou seja, o último a que se pode candidatar.

E se, noutros anos de eleições, José Graça apoiou Seruca Emídio, este ano a renovação obrigatória dos candidatos a presidentes de órgãos autárquicos levou à necessidade de encontrar um novo candidato. «Como Seruca Emídio não pode candidatar-se em 2013, entendo que sou eu o mais bem preparado», considerou.

Apesar de não esconder que pretende ser o candidato, José Graça frisou que isso «não é automático» e que terá de haver uma votação ao nível da concelhia. «Nunca houve nenhuma escolha sem debate interno, isso não está em causa», disse, referindo-se à proposta do seu adversário. «Acho mesmo que se devia realizar uma convenção autárquica no concelho», defendeu.

Já uma sondagem a toda a população de Loulé sobre qual seria o melhor candidato à autarquia não será «o melhor mecanismo», para José Graça. «Em 2001, uma sondagem credível colocava-nos 10 pontos atrás do PS e como sabem viemos a ganhar as eleições com uma boa margem», lembrou.

«Eu considero que parto à frente nestas eleições porque tenho apoio declarado dos presidentes da autarquia e de seis juntas. Quero tirar partido de o PSD estar no poder na maioria dos órgãos. Sinto-me o candidato natural, porque estou nisto há dez anos. O trabalho futuro pode e deve ser de continuidade, ainda que com outro protagonistas, por imposição da lei», afirmou.

Quanto às críticas de Hélder Martins, que justificou a sua candidatura com o facto de ter sentido, em conversas com militantes, que havia necessidade de renovação e que a concelhia tinha pouca atividade, José Graça responde com resultados.

«A atividade de um partido mede-se nos resultados que obtém. E durante a minha liderança obtivemos diversas vitórias estrondosas», contrapôs. «Pergunto onde estiveram até agora essas pessoas que agora dizem que há falta de atividade. Para mim essa é uma falsa questão», referiu.

Depois das eleições, caso ganhe, José Graça quer «preparar as diferentes ações no terreno, a mais de um ano de distância das autárquicas». Mas, avisou, «não é com folclore que se trabalha».

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