Barco da carreira Olhão-Farol ficou à deriva, mas não foi o mestre da embarcação quem deu o alerta

Uma rotura no motor principal do barco da carreira “Mira Sado” fez com que a embarcação ficasse à deriva, quando […]

Uma rotura no motor principal do barco da carreira “Mira Sado” fez com que a embarcação ficasse à deriva, quando tentava atracar no núcleo do Farol, na Ria Formosa, esta terça-feira, 5 de Dezembro. Os seis passageiros e tripulação estão bem, mas o alerta para esta situação não foi dado pelo mestre do barco. 

De acordo com o movimento SOS Ria Formosa, numa publicação na rede social Facebook, «perante a relutância do mestre do barco em concretizar os procedimentos de pedido de ajuda, normais nestas situações, fomos obrigados a alertar a capitania do porto de Olhão para a situação, que de imediato enviou meios para o local».

Nunes Ferreira, capitão do Porto de Olhão, garantiu, ao Sul Informação, que a situação «vai ser avaliada».

Segundo o SOS Ria Formosa, o «mestre do barco da carreira, apesar dos apelos, não acionou os meios de socorro, nem qualquer pedido de ajuda, o que é absolutamente inadmissível para um barco de transporte público, em que podiam estar em risco vidas humanas».

A carreira acabou por ser socorrida já na ilha Deserta, tanto por um barco de viveiristas, que levou os passageiros para o Farol, como por uma embarcação da estação salva-vidas de Olhão e outra da Polícia Marítima.

O capitão do Porto de Olhão disse ainda ao nosso jornal que, depois de reparada a avaria com o barco atracado na Deserta, a embarcação voltou para Olhão, já sem os passageiros. Mais averiguações terão agora lugar.

«Esperamos que seja apuradas todas as circunstâncias e responsabilidades numa situação que acabou por ter um final feliz, mas que poderia ter sido muito mais grave. Exigimos que este tipo de atitude não se volte a repetir», conclui o movimento.

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