José Pedro Caçorino lidera candidatura CDS/PSD à Câmara de Portimão

Finalmente há fumo branco: José Pedro Caçorino, líder regional do CDS e atual vereador eleito pela coligação «Servir Portimão», será […]

Finalmente há fumo branco: José Pedro Caçorino, líder regional do CDS e atual vereador eleito pela coligação «Servir Portimão», será o cabeça de lista da recém formada coligação PSD/CDS (ou CDS/PSD…) candidata à Câmara Municipal de Portimão nas Eleições Autárquicas do próximo Outono.

O acordo de coligação foi firmado este fim de semana, em mais uma reunião entre as Comissões Políticas Distritais de Faro do PPD/PSD e do CDS/Partido Popular.

Além de Portimão, haverá ainda candidaturas conjuntas dos dois partidos em nove outros concelhos algarvios: Faro, Alcoutim, Aljezur, Castro Marim, Lagos, Loulé, Olhão, São Brás de Alportel e Vila do Bispo.

Mas o caso mais difícil foi mesmo o de Portimão, onde as negociações entre PSD e CDS, com muitos avanços e recuos, se estenderam ao longo de mais de um ano, como o Sul Informação foi dando conta.

No entanto, enquanto David Santos, presidente da Distrital do PSD/Algarve, se mostra ainda cauteloso nas palavras e, em declarações ao nosso jornal, esta manhã, apenas confirmou a assinatura do acordo de coligação, acrescentando que «os nomes e as listas são a fase que se vai iniciar agora», José Pedro Caçorino, também contactado, confirma que ele próprio será o candidato à Câmara de Portimão pela nova coligação.

Para a Assembleia Municipal, o cabeça de lista poderá ser o jovem Carlos Gouveia Martins, presidente da Juventude Social Democrata (JSD) no Algarve e filho de um histórico do PSD portimonense, Carlos Martins.

Mas isso ainda não está fechado a 100%: David Santos não fala em nomes, enquanto Caçorino salienta que «compete agora ao PSD indicar um nome para liderar a lista candidata à Assembleia Municipal».

Apesar das reticências do presidente do PSD/Algarve em anunciar o líder regional do CDS como candidato à Câmara de Portimão, a verdade é que os centristas já tinham feito saber que só aceitariam a coligação com os social-democratas se o seu líder, o portimonense José Pedro Caçorino, fosse o número 1 da lista. Deste modo, esse foi o cenário já negociado entre as duas forças políticas.

Recai agora sobre os ombros de Caçorino a responsabilidade de tentar alcançar um resultado ainda melhor que o das Autárquicas de 2013, quando a coligação «Servir Portimão», que integrava sobretudo CDS, independentes e descontentes do PSD, foi a segunda força política mais votada.

De acordo com o comunicado conjunto das Distritais dos dois partidos, «na sequência de um trabalho de colaboração política permanente entre as estruturas concelhias e distritais de ambos os partidos, foi possível chegar a um acordo global de coligação para as eleições autárquicas que irão realizar-se no Outono de 2017».

«O acordo alcançado surgiu como resultado de uma visão conjunta dos dois partidos em relação aos problemas e desafios que as populações dos referidos concelhos enfrentarão durante os próximos quatro anos, constituindo igualmente um compromisso empenhado dos seus dirigentes, candidatos, militantes e apoiantes na construção consensual e participada de projectos políticos abrangentes, focados na resolução dos problemas dos eleitores e na construção de soluções governativas sólidas», acrescenta o comunicado assinado por David Santos, presidente da Distrital do PSD, e José Pedro Caçorino, presidente da Distrital do CDS.

No quadro do acordo de coligação agora obtido, os dois partidos «comprometeram-se expressamente a promover a articulação democrática de posições conjuntas dos respetivos eleitos locais, nos vários órgãos autárquicos (Executivos das Câmara Municipais e Juntas de Freguesia, Assembleias Municipais e de Freguesia), com a coordenação do partido maioritário em cada um dos órgãos».

Outro compromisso é o de «assumir, na AMAL, Assembleia Intermunicipal e noutros organismos/instituições onde ambos os partidos sejam chamados a votar, posições e propostas concertadas, comprometendo-se a apresentar candidaturas conjuntas aos mesmos», bem como «procurar alargar o acordo celebrado a outras forças políticas, a Independentes e a outras forças da sociedade civil».

 

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