Algarve apresentou ao Proder 26 novos projetos de florestação

Os últimos fundos do Quadro Comunitário de Apoio (QCA) 2007/13, geridos pelo programa Proder, continuam a ser alocados e também […]

sobreiroOs últimos fundos do Quadro Comunitário de Apoio (QCA) 2007/13, geridos pelo programa Proder, continuam a ser alocados e também vão dar um contributo para projetos de florestação.

O Algarve não ficou de fora e apresentou mais de duas dezenas de candidaturas a fundos europeus para projetos de florestação, parte dos quais, na zona ardida da Serra do Caldeirão, em 2012.

O anúncio foi feito pela ministra da Agricultura Assunção Cristas, à margem de uma visita que fez às zonas ardidas no incêndio que destruiu cerca de 26 mil hectares de floresta e mato, nos concelhos de Tavira e São Brás de Alportel, em 2012.

«No regulamento de transição [do Proder], ainda agora foi aberto um período de candidaturas de uma semana para as medidas florestais e entraram 26 projetos do Algarve. No total, foram 1247 projetos, com um montante de investimento associado de 168 milhões de euros», revelou a ministra, números que «revelam a dinâmica» deste setor em Portugal.

No âmbito do Proder, que vigorou entre 2007 e 2013 (pode ser executado até 2015), foram até agora apoiados muitos projetos, nesta área. No caso do Tavira e São Brás de Alportel, tratando-se de medidas de emergência pós-incêndio, houve diversas intervenções «apoiadas a 100 por cento», além de outras que têm «uma comparticipação muito significativa» de fundos comunitários.

Até agora, além das medidas de estabilização pós-incêndio, já se reflorestaram mil hectares da zona ardida, com sobreiros e medronheiros, projetos apoiados, na íntegra, pelo Proder. «Não tenho o número certo, mas serão seguramente vários milhões. Vi diversas placas e, numa delas, recordo-me distintamente de ver uma intervenção orçada em 700 mil euros», disse Assunção Cristas.

A ministra adiantou que o objetivo continua a ser replantar cinco mil hectares de povoamentos florestais. «Lembro que arderam cinco mil hectares de povoamentos. O resto era, essencialmente, matos», assegurou.

A partir de 2016, o apoio comunitário à reflorestação das áreas ardidas enquadrar-se-á, exclusivamente, no Plano de Desenvolvimento Rural 2020, que espera aprovação, em Bruxelas.

«Haverá majorações para intervenções feitas através de ZIF ou de Organizações de Produtores Florestais, valorizando o que é feito integradamente por conjuntos de produtores. Também contemplará outras medidas importantes, como o aconselhamento na gestão florestal e para medidas de inovação

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