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Nele cabem os acontecimentos, os lugares, as memórias mas também as pessoas. Três anos depois do seu início, o “Bowing” lança agora um site – o “Bowing Doc” – criado para contar a história deste projeto artístico de integração e inclusão social, que decorreu em São Teotónio (Odemira), ajudando todos os que quiserem trabalhar as temáticas da arte e migração.

O lançamento acontecerá este sábado, 20 de Janeiro, a partir das 18h00, no Cineteatro Camacho Costa, em Odemira.

Em declarações ao Sul Informação, Madalena Victorino, grande mentora do “Bowing”, explicou que este é um «momento muito importante porque tornará pública a reviravolta que este projeto fez».

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O Bowing juntou, através da arte, e em dois espetáculos, migrantes asiáticos a trabalhar nas estufas. O objetivo foi integrá-los na comunidade, mostrando às gentes de São Teotónio a importância que têm.

A equipa trabalhou com mais de 200 migrantes. As linguagens privilegiadas foram a dança, a música e a palavra e houve laboratórios nas escolas, nas estufas e em espaços como a Junta de Freguesia de São Teotónio e o Mercado Municipal de Odemira.

«As dificuldades enormes que estas pessoas enfrentam ao chegar e ao tentar decifrar em que terra se encontram… tudo isso nos levou a criar este site com a memória do projeto, para partilhar o que descobrimos e conquistamos, mas apontando essa memória para o futuro», diz Madalena Victorino.

Por isso, este é «um site que oferece ferramentas de trabalho, muita informação, práticas, tácticas que contam como fomos nós também decifrando a relação com estas muitas pessoas vindas do continente asiático, dando-lhes algo que as pudesse fortalecer, alegrar e integrar», acrescenta.

O site também será apresentado em Lisboa, numa sessão no dia 27 de Janeiro, a partir das 14h30, na Fundação Calouste Gulbenkian.

Em ambas as sessões está presente um grupo de participantes asiáticos, adultos e jovens, que falarão sobre o seu envolvimento no projeto.

«O balanço do “Bowing” é muito positivo e interessante. Neste terceiro ano de construção do site, fizemos um conjunto significativo de atividades com participantes asiáticos dos anos passados, nomeadamente jovens e adultos, assim como com outras pessoas que não conhecíamos e que, em simultâneo, contribuíram para a identidade deste site que se concentra sobre o presente e o futuro da consolidação de práticas de inclusão que experimentamos, neste caso, através da arte», conclui Madalena Victorino.

O “Bowing” foi um projeto do Lavrar o Mar, desenvolvido no âmbito do PARTIS & Art for Change, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação “la Caixa” e Câmara de Odemira.

 

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