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Sul InformaçãoOs portugueses estão entre os europeus que mais partilharam deslocações nos últimos doze meses: 28% assumem-no, um valor acima da média europeia de 20%.

Esta é uma conclusão do Caderno Automóvel do Observador Cetelem 2014 que, nesta ediçã,o analisa o automóvel enquanto transporte coletivo do futuro.

O estudo revela ainda que, mais de quatro em cada 10 portugueses dizem estar prontos para partilhar a utilização de um veículo durante os próximos 10 anos.

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Os portugueses (28%), juntamente com os turcos (25%) aparecem como os maiores entusiastas da partilha de deslocações, seguidos pelos franceses (22%) e pelos espanhóis (21%), enquanto os consumidores do Reino Unido (12%) e de Itália (8%) parecem menos recetivos a este modo de partilha de veículo.

O Observador mostra ainda que três quartos dos europeus estimam que, no decurso dos próximos 10 anos, as novas soluções de mobilidade (possibilidade de colocar à disposição veículos de todos os tipos, no local pretendido e mediante um pagamento), bem como a partilha de automóvel e de deslocações se vão desenvolver.

Mais uma vez, os portugueses destacam-se nesta análise por serem os mais adeptos da partilha automóvel (79% contra uma média europeia de 73%).

Por outro lado, as mulheres portuguesas são mais céticas que os homens para a partilha de veículo – apenas 34% afirmam, que se imaginam, dentro de 10 anos, a utilizarem um veículo que não lhe pertença (homens: 48%).

«Mesmo que o ecossistema das mobilidades não sofra uma revolução importante nos próximos 10 anos, os portugueses, à semelhança dos europeus, poderão modificar o seu comportamento em relação ao automóvel: do modelo atual de viatura individual, o automóvel poderá passar para a economia da partilha ou para um serviço a que recorremos quando precisamos e deixar de ser considerado como um bem que possuímos. E, segundo o Observador Cetelem, as mulheres revelam-se menos preparadas do que os homens para ultrapassar esta barreira.» afirma Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.

Na análise efetuada encontram-se evoluções estruturais profundas na relação entre os Europeus e as suas viaturas, até aqui encaradas como um meio de transporte individual por excelência. O estudo indica que «estas evoluções da utilização do automóvel não se transformarão em revolução, mas serão incontornáveis na mobilidade quotidiana dos Europeus».

As análises económicas e de marketing, bem como as previsões, para o Caderno Automóvel 2014, foram efetuadas em colaboração com a empresa de estudos e consultoria BIPE (www.bipe.com).

Os inquéritos de campo ao consumidor foram conduzidos pela TNS Sofres, durante o mês de novembro de 2013, em oito países da Europa (Alemanha, França, Itália, Portugal, Espanha, Bélgica, Reino Unido e Turquia), com amostras representativas das populações nacionais (pelo menos 600 pessoas por país), num total de 4.830 pessoas questionadas pela Internet.

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