A Universidade do Algarve (UAlg) vai acolher no dia 2 de Maio, entre as 14h30 e as 17h30, a reunião do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), que também contará com a participação de representantes de todas as universidades públicas marroquinas.
A reunião realiza-se na sala de Seminários da Reitoria (Edifício 5), no Campus de Gambelas.
A UAlg esclarece que a participação das universidades públicas marroquinas, «além de representantes do ministério do ensino superior, da investigação e da inovação daquele país, decorre no âmbito da reunião do projeto internacional “Institutionnalisation des Centres de Formation par Alternance aux Universités Marocaines -ICFAL”», que se realiza entre 2 e 4 de Maio.
Financiado no âmbito do programa europeu Erasmus+ capacity building of hiher education, este projeto foca-se na institucionalização de centros de formação em alternância, «uma possibilidade de inovação curricular e formativa que está a ser implementada nas universidades marroquinas».
Esta reunião conjunta dos reitores de Portugal e de Marrocos decorre a convite do reitor da Universidade do Algarve Paulo Águas.
A delegação marroquina de reitores e vice-reitores, por indicação do ministro da tutela, será chefiada por Abdellatif Moukrim, reitor da Universidade Hassan I, em Settat.
«As relações entre esta universidade e a UAlg têm mais de uma dezena de anos, aos níveis da mobilidade de docentes e de alunos, de projetos de investigação e de teses de doutoramento em cotutela. As duas universidades assinarão nas próximas semanas um novo protocolo de cooperação», esclarece a instituição de ensino.
Nesta reunião, a primeira a este nível, entre as instituições de ambos os países, «pretende-se criar um primeiro contacto para criação de eixos de cooperação futura. Serão apresentados os respetivos sistemas de ensino e investigação e delineados os passos para a estruturação da referida cooperação», salienta a UAlg, acrescentando que não se trata só de estudar possibilidades de internacionalização mais próxima, «mas também de conceber possibilidades de união de recursos para interação conjunta em eixos mais abrangentes».
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