Marta Temido apresentou a demissão do cargo de ministra da Saúde «por entender que deixou de ter condições para se manter no cargo», lê-se na nota enviada às redações na madrugada desta terça-feira, 30 de Agosto.
O comunicado não acrescenta mais informações, mas, às 1h29, outro comunicado, desta vez enviado pelo gabinete de António Costa, confirmou que o primeiro ministro aceitou o pedido de Marta Temido e «respeita a sua decisão».
«O primeiro ministro agradece todo o trabalho desenvolvido por Marta Temido, muito em especial no período excecional do combate à pandemia da covid-19», lê-se na nota enviada às redações, que acrescenta que «o Governo prosseguirá as reformas em curso tendo em vista fortalecer o Serviço Nacional de Saúde e a melhoria dos cuidados de saúde prestados aos portugueses» .
A demissão de Marta Temido acontece depois de esta segunda-feira ter sido noticiada a morte de uma mulher de 34 anos, grávida de 31 semanas, depois de ter sofrido uma paragem cardiorrespiratória de 17 minutos durante a transferência de ambulância do Hospital de Santa Maria para o de São Francisco Xavier.
A notícia foi avançada pela CNN Portugal, que diz que a grávida foi forçada a mudar de hospital de urgência porque não havia vaga no serviço de neonatologia para internar o bebé quando fosse provocado o parto.
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