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A Junta de Andaluzia apoia o avanço da Ponte entre Alcoutim e Sanlúcar de Guadiana e já terá pedido uma reunião «com o Governo do Reino de Espanha, com a participação das autoridades portuguesas, no sentido de desbloquear o impasse atual, relacionado com a celebração de um acordo de colaboração e aprovação do projeto de execução», anunciou hoje a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve.

Este impasse, sabe o Sul Informação, está a preocupar as autoridades portuguesas, nomeadamente a Câmara de Alcoutim, dona da obra, que será paga na íntegra pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e a CCDR do Algarve, que está a dar apoio à autarquia neste projeto, uma vez que os prazos são muito apertados e qualquer atraso poderá colocar em risco a construção da ponte, que custa 13 milhões de euros.

Aquela é, assim, uma boa notícia, tendo em conta que parece haver uma luz ao fundo do túnel e uma esperança de entendimento entre os Governos nacional de Espanha e regional da Andaluzia, o primeiro liderado por Pedro Sánchez, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), e o segundo presidido por Juan Manuel Moreno, eleito pelo rival Partido Popular (PP).

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Para já, o projeto garantiu o apoio público do governo andaluz, que foi manifestado ontem, em Espanha, por Rocío Diaz Jimenez, conselheira do Fomento e Articulação Territorial da Junta de Andaluzia, durante o ato comemorativo do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, no Consulado de Portugal em Sevilha.

Rocío Diaz Jimenez «reafirmou o empenho e apoio da Junta da Andaluzia ao avanço da obra da Ponte, inscrita por Portugal no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)» e deu conta da formalização do pedido de reunião com o Governo do Reino de Espanha.

A luz verde do lado espanhol é, de resto, o que falta para se poder lançar um concurso público para a construção da ponte, uma vez que a Câmara de Alcoutim «já elaborou o projeto de execução e realizou os necessários trabalhos de avaliação ambiental, encontrando-se também já elaborados os procedimentos referentes ao lançamento da obra e respetiva fiscalização, no âmbito e de acordo com o disposto no código de contratação pública», lembra a CCDR Algarve.

A Ponte Alcoutim – Sanlúcar de Guadiana «integra a lista de ligações rodoviárias de fronteira, ao longo do interior de Portugal e Espanha, aprovada nas mais recentes Cimeiras Luso-Espanholas».

Originariamente, este investimento foi identificado nos projetos de interesse comum na Cimeira Luso-Espanhola de 1992 e no programa INTERRREG de 1995, não tendo avançado, sobretudo por razões de financiamento. Com o Plano de Recuperação e Resiliência, Portugal inscreveu este investimento nos projetos com financiamento europeu, uma obra com a duração estimada entre 16 a 18 meses.

«O avanço do processo está agora dependente da execução do compromisso assumido pelo Governo do Reino de Espanha nas Cimeiras Luso-Espanholas», conclui a mesma entidade.

Também presente na cerimónia, José Apolinário, presidente da CCDR Algarve, salientou o empenho algarvio em tornar a ponte uma realidade.

«Juntos, em cooperação estreita entre o Algarve e da Andaluzia, também com o apoio da Diputacíon de Huelva, queremos fazer avançar esta obra, com financiamento do PRR”, sublinha José Apolinário.

 

 

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