O Programa Operacional CRESC Algarve 2020 atingiu uma taxa de execução de 99,52% e está com uma taxa de compromisso de 113,78%, na reta final da sua execução.
Ao todo, «foram aprovados 1474 projetos, com um investimento elegível de 567 milhões de euros (M€), a que correspondeu um financiamento comunitário de 363M€ e uma execução de 492M€», segundo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve.
«Os pagamentos efetuados ascendem a 308M€ (dados provisórios). Dado que um número significativo de projetos terminou em dezembro de 2023, as respetivas despesas entraram ou entrarão em sistema em 2024, a validar até ao final do 1º trimestre, estimando-se uma execução superior a 100%», acrescenta a mesma entidade, na sua informação mensal sobre o ponto de situação da aplicação dos fundos da União Europeia destinados ao Algarve.
No boletim relativo a Fevereiro, a CCDR destaca «o Eixo 2 com 493 projetos aprovados, 284M€ de custo total e 67M€ de fundo».
«Da execução dos Sistemas de Incentivos (SI), realce para a tipologia SI Qualificação e Internacionalização de PME com 371 projetos aprovados e 13,5M€ de fundo. Por concelho, o peso de Faro é justificado por sediar os organismos da administração pública e a Universidade, respetivamente com 30 e 45 projetos, e com 28M€ e 23M€ de fundo aprovado, embora estes possam ocorrer noutros territórios», enquadrou.
Nos instrumentos territoriais «evidenciam-se o PADRE com uma taxa de execução de 126,6%, bem como o PAMUS que apresenta uma taxa de execução de 93,2% e os PARU com uma taxa de execução de 83,6%».
Originalmente, os fundos do Quadro Comunitário de Apoio que vigorou entre 2014 e 2020 teriam de ser todos aplicados até final de 2022. No entanto, por causa da pandemia, este prazo foi alargado até final de 2024.
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