O nível de reservas para a Páscoa e para o Verão, no Algarve, está «acima do verificado do mesmo período do ano passado», revelou esta quinta-feira, 29 de Fevereiro, André Gomes, presidente da Região de Turismo do Algarve.
O responsável falava aos jornalistas, à margem de uma apresentação da RTA na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) que decorre até este domingo, 3 de Março, na Feira Internacional de Lisboa (FIL).
Segundo André Gomes, as perspetivas para o ano turístico no Algarve são «muito positivas».
«Não obstante os desafios e as incertezas, as expetativas são muito boas para aquele que é um dos principais destinos turísticos do mundo», acrescentou.
Questionado sobre se será possível bater «novos recordes», André Gomes não quis «antecipar» cenários.
Em 2023, o Algarve registou 5,1 milhões de hóspedes e 20,4 milhões de dormidas, somando proveitos de 1592 milhões de euros.
«Pelos vistos, em 2024, caminhamos no mesmo sentido. Nem de propósito, hoje [ontem] saíram os resultados de Janeiro e foi com muito apreço que vimos um crescimento nas dormidas: mais 1,9% de hóspedes e mais 2,1% de dormidas também relativamente ao período homólogo», disse o presidente da RTA.
E esta previsão de crescimento não trará problemas a um setor – o turismo – que se vê a braços com falta de mão de obra?
André Gomes garantiu que a região estará «preparada para esse aumento de turistas».
«Estamos a estruturar a nossa oferta e não é por acaso que vemos mais investimento na região, em novas infraestruturas turísticas, estabelecimentos, com preocupações ao nível da sustentabilidade», defendeu.
Um dos segredos será também continuar a esbater a «questão da sazonalidade».
«É muito importante criar motivos de visita à região que são possíveis de experenciar ao longo de todo o ano, como o turismo de natureza, depois o segmento dos eventos, congressos. Tendo eles ocorrência 90% fora da época alta, vêm permitir criar novas motivações de visita à região e trazer uma dinâmica às empresas do Algarve», disse André Gomes.
Em relação à presença do Algarve na BTL, o presidente da RTA fez questão de realçar o «novo stand» deste ano que «permite dar um enfoque naquilo que é a nossa identidade cultural, as nossas tradições e a sustentabilidade da nossa oferta».
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