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As faturas de água no Algarve vão subir entre 15% e 50%, aumento que será assumido esta sexta-feira, 2 de Fevereiro, pela Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), e que deverá chegar aos consumidores já na fatura de Março. 

A notícia foi avançada hoje pelo Expresso, jornal ao qual António Pina, presidente da AMAL, explicou que a subida será certa (em quase todos os escalões do consumo doméstico, bem como na hotelaria, comércio e indústria) dado que «grande parte dos municípios concordaram» com o documento elaborado em conjunto com a Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR).

Em declarações a este semanário, António Pina adiantou ainda que «o aumento do tarifário previsto vai incidir sobre todos menos os que estão no primeiro escalão».

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«No segundo escalão, onde está a maioria dos consumidores, o aumento será de 15%. No terceiro, o aumento é mais significativo, de 30%, porque estamos a falar de usos para além daquilo que é razoável para uma família. No quarto escalão o aumento é de 50%», disse ao Expresso o presidente da Câmara de Olhão.

Com a subida do preço, a AMAL pretende sensibilizar a população para o problema da seca no Algarve, que é cada vez maior, sendo por isso necessário poupar água.

Ainda que no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) esteja prevista uma nova tomada de água no rio Guadiana (Pomarão), a construção de uma dessalinizadora e a nova barragem da Foupana, António Pina considera que não será suficiente. «É preciso garantir [o acesso] à água do Alqueva. O Algarve consome 110 hm3 por ano, é menos de 1% da água armazenada no Alqueva», afirmou ao semanário, frisando ainda a necessidade de «uma segunda dessalinizadora para garantir o abastecimento ao perímetro urbano».

No passado dia 17 de Janeiro o Governo anunciou 46 medidas para impedir que o Algarve chegue ao fim do ano sem água. 

Reduções de 25% na agricultura, de 15% no turismo e no consumo doméstico – com quotas de distribuição de água por município -, bem como a suspensão dos segundos contadores são apenas algumas das propostas da Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca.

 



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