Novo Lar, Apoio Domiciliário e Centro de Dia de Fontainhas vai dar resposta a 131 pessoas

O equipamento vai ficar sob a gestão da Associação Nuclegarve

A primeira pedra do Lar, Apoio Domiciliário e Centro de Dia de Fontainhas (Albufeira), que dará resposta a 131 utentes, foi lançada esta quarta-feira, 21 de Fevereiro. 

A obra, que foi adjudicada por cerca de 8,2 milhões de euros, vai ser construída num terreno municipal com uma área total de cerca de 15 mil metros quadrados e tem uma capacidade de resposta para 131 utentes (61 em regime de estrutura residencial para idosos, 20 em Centro de Dia e 50 em Apoio Domiciliário).

O edifício, que vai ser construído em três pisos, ocupa uma área de construção de 5. 156 metros quadrados. O presidente da Câmara sublinhou que se trata «de uma obra muito importante que visa apoiar o envelhecimento com dignidade e qualidade de vida».

No piso 1, haverá uma cafetaria, sala de refeições e duas salas de estar (uma com copa), 13 quartos, capela, sala de enfermaria e vigilância e instalações sanitárias e para banho.

O piso 2 terá uma entrada destinada a serviços, cargas e descargas. Comporta, ainda, ginásio polivalente, sala de atividades/ateliers, salão de estética, lavandaria, sala de estar com copa, seis quartos, sala de estar para o pessoal, também com copa, cozinha, zona frigorífica e zona de armazenagem.

A obra de construção do Lar, Apoio Domiciliário e Centro de Dia de Fontainhas, na freguesia de Ferreiras, já está a avançar e, se tudo correr conforme previsto, dentro de 510 dias irá, finalmente «ver a luz do dia».

«O sonho e os primeiros passos com vista à construção do equipamento tiveram início em 2010 e, como não poderia deixar de ser, aqui ficam as minhas palavras de agradecimento ao Sr. Brito, antigo presidente da Nuclegarve, ao Sr. Paulo Almeida, mentor da associação e a Desidério Silva, presidente do Município na época», disse José Carlos Rolo.

O primeiro concurso ficou deserto e, no segundo, foram apresentados orçamentos acima do preço base.

Por isso, foi necessário adequar o projeto às alterações da legislação em vigor, sendo que, só em Agosto de 2023, foi assinado o contrato para execução da empreitada com a empresa Telhabel por 8,2 milhões, o que implicou que o contrato tivesse que ser visado pelo Tribunal de Contas.

«Tudo isto resultou num processo extremamente demorado, o que juntamente com a crise internacional da Lemon Brothers, que afetou o mundo na sua globalidade e Albufeira como cidade turística em particular, mais dois anos de Covid, em que tudo encerrou e tivemos que apoiar associações, empresas e instituições dependentes da administração central, o Município investiu (a diferença entre o valor dos apoios concedidos e o que deixou de receber em taxas e licenças) cerca de 25 milhões de euros. Fomos o município do país que mais investiu na época»,  disse.

O equipamento vai ficar sob a gestão da Associação Nuclegarve.

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