Nasceu em Lisboa, é vice-presidente da Câmara de Cascais e é o cabeça de lista da Aliança Democrática (AD)… pelo Algarve nas Legislativas de 10 de Março. Miguel Pinto Luz, antigo candidato à liderança dos sociais-democratas, foi a escolha de Luís Montenegro, mas garante ter ligações à região, tanto familiares como profissionais.
A escolha vai ser oficializada na noite desta segunda-feira, 15 de Janeiro, pelo Conselho Nacional do PSD, mas já foi assumida pelo próprio Miguel Pinto Luz em entrevista à CNN.
Questionado sobre que ligações tem ao Algarve, Miguel Pinto Luz justificou-se com o facto de o «avô paterno» ser algarvio e o pai residir na região.
«Por outro lado, é sabido que trabalho há muito os temas ligados com o turismo e as infraestruturas, temas quentes no desenvolvimento da região», acrescentou.
O ex-secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações falou do Algarve como uma região «tantas vezes esquecidas e relegada para segundo plano».
«Quase que os governantes de Lisboa têm a tendência de pensar que o Algarve se governa por si, que não é preciso fazer mais nada porque temos o turismo, mas são precisas tantas coisas. Ainda há pouco tempo, soubemos dos cortes de água», acrescentou.
Miguel Pinto Luz considerou que o Algarve «tem de ter mais carinho» e «mais atenção de Lisboa».
«São precisas políticas públicas mais interventivas, mais investimento, mais capacidade de tornar o Algarve ainda mais competitivo para ser mais resiliente e ajudar o país como um todo», disse ainda.
O também vice-presidente do PSD assumiu que a decisão de ser cabeça de lista pelo Algarve foi tomada por Luís Montenegro, presidente do partido.
«Eu, como sempre na política e na minha vida pública, coloquei-me ao serviço do meu país e do meu partido, nunca tendo cuidados excessivos com agendas pessoais ou taticismos eleitoralistas. Vai ser uma luta difícil, tenho consciência disso, mas são as lutas difíceis que nos dão mais força para continuar», argumentou.
O Sul Informação tentou entrar em contacto com Miguel Pinto Luz e Cristóvão Norte, presidente do PSD/Algarve, mas tal não foi possível até à publicação deste artigo.
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