Quedas de árvores e de estruturas temporárias, bem como pequenas inundações registaram-se na manhã desta quarta-feira, 17 de Janeiro, no Algarve e Alentejo, devido à depressão Irene.
De acordo com o site da Proteção Civil, houve inundações em Ferreira do Alentejo (2), Cuba (1), Santiago do Cacém (6), Sines (2) e Odemira (1).
Ainda no Alentejo, há a registar, durante a manhã desta quarta-feira, quatro quedas de árvores em Odemira, uma em Ourique, outra em Aljustrel, uma em Serpa, uma em Almodôvar e duas em Beja.
No Algarve, os impactos foram menores. O site da Prociv regista quedas de estruturas temporárias em Lagos, Almancil (Loulé) e Alcantarilha (Silves) e uma queda de árvore em Monchique.
Os distritos de Faro e Beja estão sob aviso amarelo devido à chuva e vento, até às 12h00 de hoje, e por causa da agitação marítima, prevendo-se ondas de sudoeste com 4 a 5 metros, entre as 9h00 de hoje e as 6h00 de quinta-feira.
Em todo o território do continente, a Proteção Civil registou, entre as 14h00 de terça-feira e as 07h00 de hoje, 293 ocorrências devido ao mau tempo, a maioria na Península de Setúbal e Área Metropolitana do Porto, sem causar vítimas ou danos.
“Registámos entre as 14h00 [de terça-feira], hora em que se iniciou o estado de alerta especial da proteção civil, e as 07h00 de hoje 293 ocorrências no âmbito da meteorologia extrema, sendo que as regiões mais afetadas são a Península de Setúbal e a Área Metropolitana do Porto e a tipologia de ocorrência mais frequente é a queda de árvores, inundações e queda de estruturas”, disse o comandante Miguel Oliveira.
De acordo com o comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), na Península de Setúbal foram registadas 61 ocorrências e na Área Metropolitana do Porto 46.
“Não há vítimas nem danos graves a registar, nem temos conhecimento de estradas cortadas”, disse.
Os 18 distritos do continente estão sob aviso amarelo até às 18h00 de hoje devido à previsão de chuva por vezes forte e de vento, devido aos efeitos da depressão ‘Irene’, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
*com Lusa
Comentários