Centro de Recolha Oficial de Faro já “mudou” a vida a centenas de cães e gatos

Infraestrutura foi inaugurada há um ano

223 animais errantes recolhidos e 150 animais adotados. Estes são alguns números que saltam à vista no balanço de um ano de atividade do Centro de Recolha Oficial Animal de Faro (CROAF), feito hoje pela Câmara farense.

Inaugurado a 16 de Janeiro de 2023, o equipamento, que «era uma aspiração da população farense há muitos anos», resultou de um investimento municipal de cerca de 1 milhão e 400 mil euros, possibilitando agora albergar animais abandonados e contando com uma capacidade máxima para 170 animais (cerca de 120 cães e 50 gatos).

«Ao longo do ano de 2023, no âmbito da sua atividade, o CROAF – que conta com uma equipa constituída por oito assistentes operacionais, dois assistentes técnicos e dois médicos veterinários -, procedeu à recolha de um total de 223 animais errantes, dos quais 167 cães e 56 gatos. Foram também entregues ao CROAF pelo seus detentores um total de 39 animais (38 cães e 1 gato), por razões como limitações de saúde; recolha compulsiva; despejo domiciliário ou devolução«, segundo a Câmara de Faro.

Por outro lado, «o CROAF promoveu, ao longo do ano de 2023, a adoção de um total de 150 animais, 92 dos quais cães e 58 gatos. Foram ainda realizadas em 2023 um total 108 esterilizações (36 ovariohisterectomias a cães e 13 a gatos e 48 orquiectomias a cães e 11 a gatos)».

Paralelamente, o CROAF concretizou também programas de captura, esterilização e devolução (CED) junto de 269 gatos, «permitindo controlar e acompanhar colónias de gatos existentes no concelho».

«Este é um projeto que sempre foi muito solicitado pela população e hoje, passado um ano da inauguração do nosso CROAF, está à vista de todos o trabalho que tem sido feito em prol da causa animal», consierou Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro.

O autarca também salientou «a cooperação e colaboração das várias associações de defesa da causa animal do concelho e da região, bem como outras entidades parcerias, nomeadamente o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e a Guarda Nacional Republicana (GNR), em prol de um objetivo comum: um concelho e uma região mais amiga dos animais».

 

 



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