Orquestra do Algarve lança o debate sobre “O Génio e a Saúde Mental”

Amanhã e sábado

Martim Sousa Tavares a dirigir a Orquestra do Algarve – ©Enric Vives-Rubio

Falar de saúde mental, por palavras, mas também através da música, é aquilo a que a Orquestra do Algarve (OA) se propõe, com o evento “O Génio e a Saúde Mental”, que terá lugar amanhã e sábado, dias 24 e 25, em Faro e em Lagos, respetivamente, e alia mesas redondas a uma palestra-concerto.

Amanhã, o evento decorrerá no Auditório Teresa Gamito, no Campus de Gambelas da Universidade do Algarve, em Faro, a partir das 14h30, hora para a qual está marcada a sessão de abertura, que contará com Sérgio Vieira, diretor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UAlg, António Branco, presidente da Associação Musical do Algarve, a gestora da orquestra, e Martim Sousa Tavares, maestro titular da OA.

Segue-se, às 15h00, a mesa-redonda “A transição para a vida adulta”, que debaterá «os desafios do Ensino Superior e da entrada no mercado de trabalho – autodeterminação, autoestima e autoeficácia», segundo a organização do evento.

Com moderação de Elisabete Rodrigues, diretora do Sul Informação, este debate vai contar como oradores com Lígia Neves, gestora da Randstad, Vítor Gamboa, professor e investigador da FCHS da UAlg, e Beatriz Marcelo, ex-aluna da Universidade do Algarve.

Às 16h45 começa a segunda mesa redonda do evento, desta feita dedicada ao tema “Redes Sociais: o Antídoto para a Criatividade?” – «Onde estão a arte, o tempo, a pausa, o silêncio? Serão as redes sociais um ruído excessivo que perturba o tempo para o pensamento criativo? Ou podem ser um catalisador da produção artística?», questiona a OA.

Nesta mesa-redonda os convidados serão Rosário Carmona e Costa, psicóloga especialista em dependência das redes sociais, Jean-Christophe Giger, professor e investigador da FCHS, e Hugo Van der Ding, autor. A moderação está a cargo de Sara Antunes de Oliveira, do Observador.

O evento continua no dia 25 em Lagos, no Centro Cultural, e com nova mesa-redonda, sobre “A genialidade da doença mental”, que a organização enquadra evocando «o belo e negro – doença mental como condição para a genialidade na arte; a arte como garante de sanidade mental».

Paulo Farinha, do Observador, irá moderar esta sessão, que contará com Inês Homem de Melo, médica psiquiatra, Henrique Prata Ribeiro, médico psiquiatra, e Sílvia Baptista, psicanalista e escritora.

O evento “O Génio e a Saúde Mental” termina com um concerto da Orquestra do Algarve, dirigido e comentado pelo Maestro Martim Sousa Tavares, às 18h00, «com um programa especialmente escolhido para a ocasião e tendo este mesmo tema como abordagem».

O alinhamento conta com “Dark Mountains”, de Robert Paterson, com “Aux Étoiles”, de Henri Duparc, e com a peça “Overture, Scherzo & Final”, de Robert Schumann.

“O Génio e a Saúde Mental é uma iniciativa da Orquestra do Algarve, realizada em parceria com a FCHS (UALG) e os apoios da FLAD – Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e da Câmara Municipal de Lagos.

 

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