Loulé tem nova escola que vem «responder a uma necessidade» do concelho

Escola EB1/JI Hortas de Santo António 2 tem quatro salas de primeiro ciclo, três de jardim de infância e capacidade para 170 alunos

Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

Alegria, vontade de brincar, aprender e ensinar é o que mostram os alunos e o pessoal docente e não docente que começam a escrever a história da Escola EB1/JI Hortas de Santo António 2, o novo estabelecimento de ensino de Loulé.

«A inauguração de uma escola é sempre um momento de enorme felicidade. Uma escola com estas condições, além de responder a uma necessidade de uma população que cresce, mostra que estamos a fazer o que nos compete, que é prover às necessidades materiais, para que o ensino possa acontecer nas melhores condições possíveis».

As palavras são de Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, que esta terça-feira, 14 de Novembro, inaugurou oficialmente esta nova escola do concelho (que já recebe alunos desde Setembro), juntamente com o ministro da Educação João Costa.

A nova escola tem quatro salas de primeiro ciclo, três de jardim de infância e capacidade para 170 alunos.

Carlos Fernandes, diretor do Agrupamento de Escolas Eng. Duarte Pacheco, ao qual este novo estabelecimento de ensino pertence, frisa também que esta é uma escola que «fazia falta à cidade e ao agrupamento».

Aqui, aprendem agora alunos que, até à sua inauguração, ou não tinham vaga ou estavam colocados na periferia, «onde tinham de ser os pais a levá-los», explica ao Sul Informação Carlos Fernandes.

Com o corpo docente e não docente completo, Fernanda Gonçalves, diretora da Escola EB1/JI Hortas de Santo António 2 e professora do 1º ano, reforça que, neste momento, a escola tem capacidade para receber mais alunos ainda este ano letivo.

 

Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

 

«Há turmas que ainda não estão completas e, por isso, podem receber crianças da cidade, do país e também de outros países», disse a docente.

É que nesta escola – como em todas as do concelho e da região – estudam alunos de várias nacionalidades, algo que o ministro da Educação também reforçou.

«É a primeira vez em muitos anos que temos crescimento do número de alunos em Portugal – e nas zonas com mais imigração, como é o caso do Algarve e do concelho de Loulé, isso faz-se sentir de uma forma mais clara. Significa que precisamos de mais capacidade física e que temos também desafios pedagógicos muito grandes, porque nos chegam muitos alunos que não falam português, que vêm de culturas diversas, o que obriga a escola a transformar-se e reinventar-se muitas vezes», frisou João Costa.

 

Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

 

Apesar de a nova Escola EB1/JI Hortas de Santo António 2 «responder a uma necessidade» do concelho, Vítor Aleixo não deixa de admitir que é preciso mais estabelecimentos de ensino na cidade Loulé e, sobretudo, nas freguesias de Quarteira e Almancil, onde a situação é ainda «mais críticas».

Nesta inauguração, também as dificuldades que os professores deslocados sentem para arranjar casa no Algarve não foram deixadas de lado. O presidente da Câmara de Loulé afirmou que quer «aprovar um regulamento» de acordo com o qual serão criadas «condições facilitadoras» para que «professores, médicos, enfermeiros e agentes de autoridade» possam «encontrar uma habitação condigna e tenham esse problema resolvido».

Além da nova Escola EB1/JI Hortas de Santo António 2, a autarquia tem em curso as obras de ampliação da EB2,3 Eng. Duarte Pacheco, que permitirão criar sete novas salas de aula e requalificar duas já existentes, bem como criar novos espaços – uma cozinha pedagógica/formação CEF com sala de refeições, e um novo espaço para receber pais e encarregados de educação.

 

Fotos: Mariana Carriço | Sul Informação

 

 

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