Livro dos 25 anos da Infralobo mostra que empresa «já está no futuro»

Empresa municipal celebrou os seus 25 anos com a apresentação do livro no passado dia 13 de Novembro

Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

São mais de 170 páginas, com testemunhos e histórias reais das pessoas que tornaram a Infralobo naquilo que ela é hoje, uma empresa que «já está no futuro». Assim é o livro comemorativo dos 25 anos desta empresa, propriedade do Município de Loulé e de privados. 

Ivone Dias Ferreira foi a responsável por investigar, entrevistar e redigir o livro, que está escrito em português, inglês e braille e foi produzido com materiais recicláveis.

«Eu espero que os leitores encontrem neste livro muitas respostas a pequenas curiosidades sobre o território e, sobretudo, espero que encontrem a prova de que em Portugal, no Algarve, e em Vale do Lobo, existe uma empresa que se preocupa com a sustentabilidade ambiental, com a mobilidade suave e com aquilo que hoje em dia é um dever de cada um de nós», frisou a autora à margem da cerimónia de comemoração dos 25 anos da Infralobo e do lançamento do livro, que se realizou no passado dia 13 de Novembro.

Questionada sobre se esta publicação é um olhar para o passado para perspetivar o futuro, Ivone Ferreira respondeu que a Infralobo, «quando comparada com a maioria das empresas portuguesas, já está no futuro».

 

Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

 

«Aquilo que a maioria das empresas de Portugal será daqui a 10 ou 15 anos, a Infralobo já é. Por isso, eu comecei a falar do futuro, que é falar do presente, no fundo, e depois recuar, aos poucos, ao passado, contado pelos administradores e trabalhadores da empresa», disse ao Sul Informação. 

Nas palavras de Carlos Manso, CEO da Infralobo, este livro pretende não só contar «as grandes histórias», «que falam das grandes obras e indicadores objetivos», mas também «as pequenas histórias, que a transformam em grande, que é a história dos colaboradores e empresários que investiram no nosso território para o desenvolverem e para o tornarem num local onde possam estar e ser felizes».

Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, destacou que este é um território que abarca «aquilo que de melhor se encontra no mundo» e, por isso, é um «território muito valioso» e «disputado», mas que, para aqui chegar, precisou de «políticas criativas».

 

Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

 

Falando de Joaquim Vairinhos, Murta Marcos, Sander van Gelder como empresário, ou Paulo Chaves, Vítor Aleixo relembrou «homens que perceberam que era preciso criar para Vale do Lobo uma lógica que conseguisse manter o patamar de qualidade da gestão do dia a dia».

«Temos bons clientes, que têm possibilidade de ter aqui uma vida muito boa e nós temos de estar à altura da expectativa desses investidores e responder com grande nível de qualidade – e é isso que temos feito. Nessa criatividade, foram criadas as atas fundadoras desta empresa única em Portugal que foi depois replicada para outras zonas do país, a que se chama as infras, as empresas públicas e privadas, com duas partes, onde a Câmara de Loulé teve sempre a parte maioritária, mas onde estiveram e estão presentes os principais investidores destas áreas territoriais do concelho».

Nesse sentido, o autarca louletano enfatizou o «papel disruptivo em relação àquela que era a gestão convencional dos territórios» e reforçou que «foi graças a essa criatividade e fundação destas empresas que surgiram estas três infras», que, nas suas palavras, «nos orgulham e estão a ser justamente celebradas através deste acontecimento».

 

Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

 

Para escrever este livro, que conta 25 anos de história, Ivone Dias Ferreira esteve muitas horas no arquivo Municipal de Loulé e passou, ao longo de um ano, muitas vezes por Vale Lobo, onde falou e recolheu os quase 30 testemunhos que nestas páginas se encontram.

«Foi um gosto descobrir também a Infralobo como empresa do setor público – e eu sou sempre muito a favor do setor público – a funcionar com tanta eficiência, alegria, entusiasmo e profissionalismo. Espero que para o leitor seja também uma surpresa, como foi para mim, conhecer os meandros da Infralobo», disse a autora.

Tratando-se este de um livro comemorativo, Carlos Manso explicou que não estará à venda em livrarias, mas sim na Infralobo, onde poderá ser comprado pelo preço de 45 euros.

Além disso, muitos dos 500 exemplares serão entregues nas escolas e bibliotecas do concelho.

A cerimónia contou ainda com uma homenagem a trabalhadores da Infralobo.

Fotos: Mariana Carriço | Sul Informação

 

 

 

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